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Em evento sobre gás natural, Alckmin promete reação diante da perspectiva de piora dos preços

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que o Brasil precisa reagir sobre a produção de gás natural para que os custos não fiquem ainda menos competitivos. “Para industrialização precisamos de competitividade nos insumos e um dos importantes é o gás natural. É caro e tem tudo para piorar”, disse.

As declarações foram feitas em evento de lançamento de diagnóstico sobre a abertura do mercado de gás natural no Brasil, resultado de estudos conduzidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Segundo Alckmin, a perspectiva de encarecimento do gás brasileiro se dá porque, quando comparada às produções de países vizinhos como a Bolívia, a produção nacional é mais complexa, com fontes distantes das costas.

O vice-presidente defendeu que a desburocratização é um dos caminhos necessários para a industrialização do País. “É preciso ter uma desburocratização no sentido de reduzir custos e facilitar a produção”, disse.

Para o ministro, é preciso “passar um pente-fino sobre o preço do gás natural” brasileiro.

Além do lançamento do diagnóstico, o evento desta segunda-feira, 22, serviu para anunciar a parceria do governo federal com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e a FGV para manter um observatório de avaliação da execução de políticas públicas para o setor de gás natural. Esse observatório deverá contar com a participação dos Estados, o que servirá para harmonizar a agenda regulatória.

Na avaliação de Rogério Caiuby, conselheiro executivo do MBC, o documento contribui para impulsionar o mercado de gás ao passo em que se apresenta “insumos claros e precisos sobre as complexidades do tema”. “Este documento marca o início de um projeto conjunto para uma jornada de longo prazo que busca tornar este mercado mais competitivo e dinâmico”, afirmou.

Por Luiz Araújo

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