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Fleury e Pardini podem se beneficiar da busca por testes de Covid, segundo analista

O aumento do número de testes de Covid-19 promete impulsionar as receitas das redes de laboratórios (Foto: Chokniti Khongchum/ Pexels)

Com o surgimento da variante Ômicron no final do ano passado, a demanda por testes de Covid-19 – que identificam se o indivíduo está ou não infectado – cresceu exponencialmente. Com empresas retornando à modalidade de trabalho presencial ou semi-presencial, além de escolas anunciando a volta do ensino presencial, a testagem se tornou fundamental para que as pessoas conseguissem cumprir o isolamento social e conter a disseminação do vírus.

Para o analista Flávio Conde, da Levante, o aumento da testagem pode impulsionar os resultados dos laboratórios farmacêuticos listados na B3 – e ninguém está falando sobre isso. Empresas como os grupos Fleury (FLRY3) e Pardini (PARD3), duas das maiores redes de laboratório do Brasil, que junto da Dasa (DASA3) respondem por cerca de 25% do mercado, podem reportar um aumento expressivo em suas receitas no quarto trimestre de 2021 e primeiro trimestre de 2022 em decorrência desse fenômeno.

Partindo da premissa de que o número de testes tenha aumentado em quatro vezes, Conde calculou que esse segmento pode gerar uma receita adicional de cerca de R$ 265 milhões para o Fleury no período que compreende o quatro trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022, o que proporcionaria um crescimento de cerca de 13,5% da receita da companhia no período, atualmente projetada em R$ 2 bilhões.

Já no caso do Pardini, os exames de Covid-19 podem gerar uma receita adicional de R$ 340 milhões no mesmo intervalo, o que proporcionaria um crescimento da ordem de 34% da receita de cerca de R$ 1 bilhão de reais projetada para o período.

De olho nisso, o analista estipulou os preços-alvo de R$ 27,00 para as ações do Fleury – que encerraram o pregão de quarta-feira (2) cotadas a R$ 19,55, o que corresponde a um potencial de valorização de 38% até dezembro – e R$ 29 para os papéis do Pardini, que eram cotados a R$ 23,01, o que representa um potencial de valorização de 26% até dezembro.

Confira a seguir a análise completa pelo analista Flávio Conde:

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