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Inovação verde desacelera nos últimos anos e fica mais lenta em países mais pobres, aponta FMI

O impulso da inovação verde desacelerou nos últimos anos, espalhando-se mais lentamente para países de renda mais baixa, alertaram especialistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) em um artigo publicado nesta segunda-feira, 6. Os pesquisadores consideram o quadro preocupante, visto que a inovação, além de ajudar a conter mudanças climáticas, estimula o crescimento econômico. Políticas protecionistas, por sua vez, representariam um entrave para a propagação de tecnologias de baixo carbono, de acordo com a publicação.

A pesquisa identificou que dobrar o número de registros de patentes verdes pode impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) em 1,7% em cinco anos, em comparação com o cenário-base do FMI.

O artigo disse que reduzir impostos em tecnologias de baixo carbono pode ajudar a melhorar o comércio e o investimento estrangeiro direto em tecnologias verdes. “Isso é especialmente importante para países de renda média e baixa onde as tarifas continuam altas”, apontou.

Já a implementação de novas medidas protecionistas impediria a ampliação mais ampla dessas tecnologias, segundo a publicação. O protecionismo também poderia “sufocar incentivos à inovação verde e levar à duplicação de esforços entre os países”, afirmaram os especialistas. “Os riscos de protecionismo crescem quando as políticas climáticas, como os subsídios, não cumprem as regras internacionais”, defenderam.

Por Maria Lígia Barros

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