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Bolsas de NY fecham em leve queda, travadas à espera do payroll; Coca-Cola pesa no Dow Jones

As bolsas de Nova York fecharam em leve queda nesta quinta-feira, 5, com os investidores assumindo uma posição de cautela antes da divulgação do relatório de emprego nos Estados Unidos, o payroll, na sexta-feira. O dado pode ser catalisador de ajustes nas expectativas sobre o rumo das taxas de juros no país.

A Coca-Cola liderou as perdas do Dow Jones diante do fraco desempenho dos papéis do setor de alimentos. A General Motors completou cinco quedas seguidas, a sequência de baixa mais prolongada desde 23 de junho, à medida que a empresa lida com o impacto da greve de trabalhadores ligados ao United Auto Workers.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,03%, aos 33.119,57 pontos, o S&P 500 caiu 0,13%, aos 4.258,18 pontos e o Nasdaq cedeu 0,12%, aos 13.219,83 pontos. Os juros dos Treasuries chegaram mistos ao fim desta tarde, com a taxa do T-Bond de 30 anos em alta.

Divulgado mais cedo, os pedidos de auxílio-desemprego vieram abaixo do esperado, reforçando sinais de resiliência do mercado de trabalho, antes da divulgação do payroll. Um dado forte na sexta pode reforçar a inclinação do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em deixar seus juros em patamares altos por mais tempo, como parte de esforços para trazer a inflação de volta à meta oficial de 2%.

Entre papéis específicos, Coca-Cola registrou seu pior desempenho em 17 meses. As ações da gigante das bebidas caíram 4,83%, no recuo mais acentuado desde a baixa de 7,0% em 18 de maio de 2022, em meio à pressão sobre o setor de produtos alimentícios. O ETF SPDR (XLP), que segue ações de produtos básicos de consumo, caiu 1,97%.

A Conagra Brands perdeu 2%, após a empresa anunciar que suas vendas no trimestre fiscal até 27 de agosto ficaram estáveis, em um resultado que foi atribuído pela companhia à desaceleração ampla da indústria alimentícia e a recentes mudanças no comportamento do consumidor. A empresa distribui produtos como sobremesas e pudins prontos, snacks, além de alimentos congelados e refrigerados.

A General Motors marcou sua quinta queda seguida, a sequência de baixa mais prolongada desde 23 de junho, quando caiu também por igual período. As ações cederam 2,35%. A montadora fez uma sexta oferta para os trabalhadores em greve, segundo o Detroit Free Press. O presidente do United Auto Workers, Shawn Fain, disse no X (antigo Twitter), que fará uma apresentação ao vivo na sexta-feira para um anúncio da estratégia “Stand Up”.

O papel da Rivian cedeu 22,88%, após a empresa de veículos elétricos divulgar projeções de vendas para o trimestre corrente abaixo do previsto por analistas. A Tesla recuou 0,43%.

Entre outras ações individuais, as da Apple subiram 0,72%, em meio a relatos de que a fabricante do iPhone e a Samsung devem investir na Arm Holdings, empresa de semicondutores britânica. Na contramão, a Meta (-0,26%) e Alphabet (-0,13%).

*Com Dow Jones Newswires

Por Patricia Lara, especial para a AE

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