O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse a parlamentares da bancada do Rio de Janeiro que a Bacia de Campos continuará a ser uma referência para a empresa e receberá investimentos de US$ 18 bilhões nos próximos cinco anos, para revitalização de diversos campos maduros, entre eles Marlim e Voador. Das 18 plataformas previstas no Plano Estratégico 2023-2027, 15 serão instaladas no Estado do Rio, disse Prates.
O encontro ocorreu na terça-feira, 14, no edifício da Petrobras, em Brasília, e contou com a participação dos deputados Washington Quaquá, Dimas Gadelha, Reimont e Lindbergh Farias (PT); Glauber Braga (PSOL); Bandeira de Mello (PSB); General Pazuello, Roberto Monteiro e Luciano Vieira (PL); Juninho do Pneu e Murillo Gouveia (União Brasil).
Com os investimentos, cerca de 150 novos poços serão perfurados e vão garantir a marca de 900 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2027 na Bacia de Campos. Com campos em declínio e os desinvestimentos feitos nos últimos anos, a Bacia de Campos perdeu o protagonismo para a Bacia de Santos e atualmente produz cerca de 700 mil boed.
“O Rio de Janeiro já é a principal base de operação da empresa e vamos fortalecer ainda mais nossa relação com o estado por meio dos novos investimentos previstos para os próximos anos. Temos projetos para a Bacia de Campos, no norte fluminense; para o Gaslub, em Itaboraí; para a Reduc, em Duque de Caxias; além da nossa sede na capital e de atividades de logística no estado. Esses investimentos têm efeito multiplicador na economia fluminense ao promover o pagamento de tributos e a movimentação da cadeia produtiva na região, envolvendo milhares de pessoas e empresas”, afirmou Prates aos políticos
Os investimentos no Rio de Janeiro também contemplam melhorias na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), a maior produtora de lubrificantes no Brasil, e iniciativas ligadas à transição energética e à produção de diesel S-10, de baixo teor de enxofre.
No Polo Gaslub, em Itaboraí, já estão em curso o Projeto Integrado Rota 3, em fase final de construção, que inclui a construção da Unidade de Processamento de Gás Natural de Itaboraí (UPGN Itaboraí) para o processamento de até 21 milhões de m3/dia de gás do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos; e o projeto de engenharia para implantação de unidades de produção de combustíveis e lubrificantes em sinergia com a Reduc. Há também estudos para a construção de uma Usina Termelétrica a gás no Polo.
Por Denise Luna
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