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Índice de fundos imobiliários opera em queda com expectativa pela inflação

Os investidores esperam pelos dados da inflação no Brasil e nos EUA em busca de informações sobre os rumos da política monetária (Foto: Shutterstock)

O  Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 recua nesta segunda-feira (10), com investidores na expectativa pelos dados da inflação no Brasil e nos Estados Unidos. Na sexta-feira (7), o índice fechou em alta de 0,08%, aos 2.760 pontos, distante dos 2.805 pontos registrados no fechamento do último pregão de 2021.

Após ter dado início a um movimento de recuperação rumo aos 2.800 pontos na segunda metade de dezembro, o IFIX entrou em 2022 sem fôlego para continuar subindo, prejudicado pela perspectiva de aperto monetário nos Estados Unidos e pela trajetória incerta da dívida pública brasileira.

Agora, investidores esperam pela divulgação da variação da inflação ao consumidor no Brasil e nos Estados Unidos em dezembro, ambas previstas para terça-feira (11), em busca de sinais sobre os próximos passos da política monetária brasileira, de olho na alta da taxa Selic.

Independentemente do resultado da inflação em dezembro, a expectativa é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) eleve novamente a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano. Ainda assim, para que o mercado de fundos imobiliários possa retomar o movimento de alta, é preciso ter mais clareza sobre até qual patamar a Selic deve chegar, e sobre o momento no qual o Banco Central (BC) deve iniciar o ciclo de cortes da taxa de juros, e a evolução da inflação é crucial para determinar quais serão os próximos passos do Copom.

Destaques

O Vinci Instrumentos Financeiros (VIFI11), fundo de fundos, liderava as altas do IFIX, subindo 1,48%, a R$ 75,48. O Kinea Renda Imobiliária (KNRI11), do segmento de lajes corporativas, vinha logo em seguida, com alta de 1,38%, sendo negociado a R$ 135,37. A terceira maior valorização era do Santander Papéis Imobiliários CDI (SADI11), fundo de CRI, que subia 1,34%, sendo negociado a R$ 87,43.

Na outra ponta, a maior queda era do Pátria Logística (PATL11), do segmento de galpões logísticos, que caía 2,01%, sendo negociado a R$ 73,49. A segunda maior desvalorização era do Tordesilhas EI (TORD11), fundo de CRI, caindo 1,77%, sendo negociado a R$ 9,43. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Versalhes Recebíveis Imobiliários (VSLH11), outro fundo de papéis, que caía 1,76%, sendo cotado a R$ 9,50.

Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,11%, aos 2.756 pontos.

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