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Rali de fim de ano? IFIX sobe pelo 9° dia consecutivo

O IFIX tenta recuperar a marca de 2.800 pontos antes do final do ano (Foto: Shutterstock)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta terça-feira (28), com os investidores se mostrando mais propensos ao risco nos últimos dias do ano. O índice vem de uma sequência de oito altas consecutivas, e subiu 0,7% na segunda-feira (27), aos 2.744 pontos.

Após registrar altas mais contidas em meados de dezembro, chegando a fechar no vermelho em algumas ocasiões pontuais, o IFIX parece ter encontrado fôlego para um “rali de fim de ano”, de olho nas notícias positivas sobre a variante Ômicron do coronavírus e na melhora das projeções para a inflação.

Nesta terça-feira, investidores repercutem o recuo da taxa de desemprego, que ficou em 12,1% no trimestre encerrado em outubro, ante 12,6% na leitura anterior. A melhora do mercado de trabalho brasileiro em meio ao ciclo de alta da taxa Selic dá indícios de que o desempenho da economia brasileira no próximo ano pode superar as expectativas.

Por outro lado, chama a atenção a pressão de outros setores do funcionalismo público após o governo federal anunciar a concessão de reajuste salarial para os policiais federais. Em protesto contra a decisão, 738 auditores da Receita Federal já entregaram seus cargos até o momento, o que pode prejudicar as importações e exportações em janeiro. Caso as pressões sigam aumentando, o presidente Jair Bolsonaro pode ser forçado a recuar da decisão de conceder o reajuste aos servidores, uma vez que o Orçamento de 2022 não poderia comportar reajustes às demais categorias do funcionalismo público federal.

Destaques

O Kinea (KFOF11), fundo de fundos, liderava as altas do IFIX, subindo 2,98%, a R$ 76,00. O CSHG Imobiliário FOF (HGFF11), outro fundo de fundos, vinha logo em seguida, com alta de 2,47%, sendo negociado a R$ 75,21. A terceira maior valorização era do CSHG Prime Offices (HGPO11), do segmento de lajes corporativas, que subia 2,12%, sendo negociado a R$ 241,00.

Na outra ponta, a maior queda era do Brazil Realty (BZLI11), fundo híbrido, que caía 1,80%, sendo negociado a R$ 17,49. A segunda maior desvalorização era do General Shopping Ativo e Renda (FIGS11), fundo de shopping centers, caindo 1,39%, sendo negociado a R$ 56,16. Por fim, a terceira maior desvalorização era do XP Corporate Macaé (XPCM11), outro fundo de escritórios, que caía 0,90%, sendo cotado a R$ 22,03.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,38%, aos 2.754 pontos.

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