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A hora das varejistas de moda? Analista aborda perspectiva para o setor em 2022

Com a reabertura da economia, os brasileiros voltam a se preocupar com a composição do guarda-roupas (Foto: DIvulgação)

As ações de empresas do varejo de moda, que caíram excessivamente nos últimos meses, devem se beneficiar do aumento da demanda por roupas e calçados com a reabertura da economia, a volta do trabalho presencial e a retomada do setor de eventos, avaliou o analista Flávio Conde, da Levante, em entrevista ao Mercado News.

“O varejo de moda sofreu demais porque as pessoas não precisavam sair de casa, e foram deixando de usar e comprar roupas novas. Elas não precisavam de roupas para o trabalho e nem para o fim de semana, e isso durou todo o período de isolamento social da pandemia”, complementa.

O analista também destaca que os gastos nesse período foram direcionados para outros produtos e serviços, principalmente produtos do lar, como eletrodomésticos, móveis e reformas, necessários para adequar o ambiente doméstico ao trabalho remoto.

Com o período mais crítico da pandemia ficando para trás, notou-se um afrouxamento das medidas de isolamento social e uma tendência de retorno ao trabalho presencial, mas os guarda-roupas de grande parte dos brasileiros mudaram pouco desde o final de 2019.

“As pessoas olham para o guarda-roupas e só veem roupas antigas, algumas amareladas e outras estragadas.”

Além disso, Flávio Conde observa que os gastos das famílias que não perderam suas fontes de renda durante a pandemia têm sido direcionados para setores que haviam sido abandonados no passado, como vestuário e serviços, além de produtos de beleza e higiene. Sendo assim, empresas como Lojas Renner (LREN3), C&A (CEAB3), Soma (SOMA3) e Arezzo (ARZZ3) começam a chamar a atenção dos investidores.

A Lojas Renner, por exemplo, já superou o patamar pré-pandemia se tratando de receita líquida, que cresceu 22,9% no terceiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2019. A C&A também tem demonstrado um bom desempenho nos últimos meses, e sua receita líquida cresceu 7% no mesmo intervalo, número inferior à inflação acumulada no período, mas que indica uma recuperação dos resultados da empresa.

De olho nesse cenário, Flávio Conde analisou as duas companhias, Renner e C&A, e comparou seus resultados, potencial de crescimento, capacidade de captação de novos clientes e muitos outros indicadores com o intuito de concluir qual delas tem o maior potencial de alta em 2022.

Assista a análise completa a seguir:

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