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IFIX dribla mau humor internacional e sobe com aprovação do Orçamento

A calmaria de final de ano favorece a recuperação do setor (Foto: Shutterstock)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta quarta-feira (22), contrariando o mau humor dos mercados com o PIB americano e exibindo alívio após a aprovação do Orçamento de 2022. O índice fechou em alta de 0,3% na terça-feira (21), aos 2.703 pontos.

No cenário doméstico, investidores aproveitam a calmaria para avaliar os riscos e as oportunidades que o próximo ano deve oferecer, e os fundos imobiliários voltam a chamar a atenção diante da perspectiva de controle da inflação em 2022. Por outro lado, o texto do Orçamento de 2022 reforça as apostas em aumento dos gastos no ano eleitoral, o que demanda uma postura mais cautelosa diante do cenário de piora fiscal.

Para Felipe Solzki, sócio e gestor de fundos imobiliários da Galapagos Capital, o quadro para o mercado de FIIs no próximo ano está diretamente ligado às decisões de política monetária, com a alta da taxa Selic influenciando na tomada de decisões dos investidores. Solzki destaca que o recuo dos juros futuros têm contribuído para a melhora de desempenho do IFIX em dezembro, mas ainda paira a incerteza sobre em qual patamar estará a Selic ao final do ciclo de alta.

“Mais importante do que isso é saber em qual momento começaremos a discutir a redução dessa taxa de juros. Imagino que essa discussão deva ter início no segundo semestre do ano que vem, principalmente pela necessidade de aceleração da recuperação econômica”, complementa.

Destaques

O RB Capital I (RFOF11), fundo de fundos, liderava as altas do IFIX, subindo 2,22%, a R$ 71,93. O Fator Veritá (VRTA11), fundo de papéis, vinha logo em seguida, com alta de 1,78%, sendo negociado a R$ 105,06. A terceira maior valorização era do Hedge Brasil Shopping (HGBS11), do segmento de shopping centers, que subia 1,67%, sendo negociado a R$ 177,00.

Na outra ponta, a maior queda era do Tellus Properties (TEPP11), fundo de escritórios, que caía 3,46%, sendo negociado a R$ 71,72. A segunda maior desvalorização era do Vinci Instrumentos Financeiros (VIFI11), fundo de CRI, caindo 2,00%, sendo negociado a R$ 74,37. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Polo Crédito Imobiliário (PORD11), outro fundo de papéis, que caía 1,60%, sendo cotado a R$ 91,30.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,12%, aos 2.707 pontos.

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