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Ômicron, China e PEC movimentam os mercados

A Ômicron começa a fomentar a expectativa pelo fim da pandemia (Foto: Ahmad Ardity/Pixabay)

Os mercados globais seguem otimistas com os desdobramentos da variante Ômicron do coronavírus nesta quarta-feira (8), conforme os infectados pela cepa continuam apresentando apenas sintomas leves. Investidores repercutem ainda as medidas econômicas adotadas na China para conter os efeitos da crise do setor imobiliário da segunda maior economia do planeta.

Na terça-feira (7), o Banco do Povo da China (PBoC, o banco central chinês) anunciou que cortará a taxa de depósito compulsório em 50 pontos-base a partir do dia 15 de dezembro, visando aumentar a liquidez da economia chinesa. Com a medida, a taxa média cairá para 8,4%, o que deve liberar até 1,2 trilhão de yuans, cerca de US$ 188 bilhões. O mercado interpreta a decisão como um sinal de que o governo chinês está disposto a agir para evitar que a crise do setor imobiliário se dissemine para outros setores.

Nos Estados Unidos, os índices futuros de ações operam em alta, mantendo a tendência observada na véspera. Na Europa, as bolsas operam mistas, e o índice Stoxx 600 recua 0,12%.

Brasil

No cenário doméstico, investidores repercutem o acordo entre os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), sobre a promulgação da PEC dos Precatórios.

O acordo prevê o fatiamento da proposta, com a promulgação dos dispositivos já aprovados pelas duas casas prevista para esta quarta-feira. Dentre esses dispositivos, destacam-se a mudança da regra de cálculo do teto de gastos e o parcelamento das contribuições previdenciárias dos municípios. Por outro lado, as alterações feitas pelos senadores no texto deverão ser novamente apreciadas pelos deputados. Pacheco informou em entrevista que o objetivo do Congresso é chegar a uma solução antes do recesso parlamentar.

Além disso, o mercado acompanha a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em 2021, à espera da decisão sobre a taxa Selic. A expectativa é de que o Copom eleve a taxa em 1,5 ponto percentual, a 9,25% ao ano.

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