O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta terça-feira (5), buscando se recuperar da queda da véspera. Na segunda-feira (4), o índice recuou 0,27%, aos 2.707 pontos.
O mercado de fundos imobiliários passa por um momento de alta volatilidade, ainda de olho na alta dos juros e na persistência da inflação. Muitos fundos do segmento de lajes corporativas seguem enfrentando dificuldades para reduzir a taxa de vacância, uma vez que a demanda por escritórios ainda não retornou a um patamar semelhante ao observado antes da pandemia de Covid-19.
Os fundos de shopping centers buscam uma recuperação em meio à retomada do fluxo de clientes, de olho no avanço da vacinação, enquanto parte dos fundos de galpões logísticos ensaiam uma retomada após perdas recentes. Os fundos de papéis são os mais resilientes neste período de incertezas e alta da inflação, uma vez que conseguem repassar a alta do IPCA em seus contratos com mais agilidade que os demais segmentos.
Destaques
O Votorantim Logística (VTLT11), fundo de galpões logísticos, liderava as altas do IFIX, subindo 3,18%, aos R$ 94,92. O Rb Capital I (RFOF11), fundo de fundos, vinha logo em seguida, com alta de 2,13%, sendo negociado a R$ 78,98. A terceira maior valorização era do Pátria Logística (PATL11), também do segmento de galpões logísticos, que subia 1,9%, sendo cotado a R$ 71,7.
Na outra ponta, a maior queda era do CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11), fundo de papéis, que caía 1,52%, sendo negociado a R$ 105,15. A segunda maior desvalorização era do Riza Akin (RZAK11), outro fundo de CRI, recuando 1,33%, sendo cotado a R$ 88,80. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Brazil Realty (BZLI11), fundo híbrido, recuando 1,21%, sendo cotado a R$ 16,30.
Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,14%, aos 2.711 pontos.
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