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IFIX recua com mau humor dos mercados e perspectivas para a inflação

A alta da inflação preocupa o mercado de fundos imobiliários, que segue monitorando o aperto monetário do Copom (Foto: Shutterstock)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em queda nesta segunda-feira (4), contaminado pelo mau humor predominante nos mercados e de olho na inflação persistente, com destaque para a escalada dos preços da energia elétrica e dos combustíveis. O índice fechou em queda de 0,4% na sexta-feira (1), aos 2.715 pontos.

Os investidores seguem preocupados com a inflação, que não dá sinal de trégua, apesar do ciclo de alta da taxa Selic, atualmente em 6,25% ao ano. Apesar dos fundos imobiliários conseguirem repassar a alta da inflação na revisão de seus contratos, a alta dos juros preocupa por incentivar uma migração de capital da renda fixa para os ativos de renda varíavel, penalizando principalmente os fundos de tijolo.

Além disso, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, destacou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve atingir o pico em 12 meses na leitura de setembro. Campos Neto citou ainda que a reabertura da economia pode trazer uma alta dos preços dos serviços, fator que vem sendo “monitorado de perto” pela equipe econômica. A retomada do setor, por outro lado, deve beneficiar os fundos dos segmentos de lajes comerciais e shoppings.

Destaques

O Pátria Logística (PATL11), fundo do segmento de galpões logísticos, liderava as altas do IFIX, subindo 1,11%, aos R$ 71,59. O Autonomy Edifícios Corporativos (AEIC11), que investe em lajes corporativas, tinha a segunda maior alta, com valorização de 1,10%, sendo negociado a R$ 80,38. A terceira maior valorização era do XP Corporate Macaé (XPCM11), proprietário do edifício The Corporate, exibindo alta de 1,03%, sendo cotado a R$ 26,42.

Na outra ponta, a maior queda era do SP Downtown (SPTW11), do segmento de lajes corporativas, que caía 3,3%, sendo negociado a R$ 52,36. A segunda maior desvalorização era do Rio Bravo Fundo de Fundos (RBFF11), recuando 1,79%, sendo cotado a R$ 58,38. Por fim, a terceira maior desvalorização era do RB Capital I (RFOF11), outro fundo de fundos, que caía 1,48%, a R$ 78,98.

Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,52%, aos 2.715 pontos.

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