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IFIX sobe com investidores apostando na reabertura econômica

Mesmo com a alta, o mercado mantém a cautela com a crise da Evergrande (Foto: Shutterstock)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta segunda-feira (27) diante da agenda doméstica esvaziada, mas ainda de olho no cenário externo tumultuado. O índice fechou em alta de 0,11% na sexta-feira (24), aos 2.705 pontos.

Os investidores aproveitam o momento de alta volatilidade do mercado de fundos imobiliários para apostar em fundos que se desvalorizaram nas últimas semanas e que podem se beneficiar da reabertura da economia brasileira, mas seguem de olho nos riscos relacionados à crise da incorporadora chinesa Evergrande.

A agenda doméstica esvaziada contribui para que o IFIX opere em alta, mas o mercado segue atento ainda à deterioração das perspectivas para a inflação no Brasil, que se distanciam cada vez mais da meta. O Relatório de Mercado Focus elevou novamente suas projeções para o IPCA em 2021, de 8,35% para 8,45%, e o mercado começa a cobrar uma aceleração do aperto monetário por parte do Banco Central (BC). A persistência da alta de preços pode resultar em juros mais altos do que o esperado inicialmente, aumentando a migração de capital da renda variável para a renda fixa no curto prazo e penalizando os FIIs que oferecem menor rentabilidade.

Destaques

O Autonomy Edifícios Corporativos (AEIC11), fundo de lajes corporativas, liderava as altas do IFIX, subindo 2,89%, aos R$ 81,00. O RBR Alpha (RBRF11), fundo de fundos, exibia a segunda maior alta, com valorização de 2,06%, sendo negociado a R$ 75,68. A terceira maior valorização era do Santander Renda de Aluguéis (SARE11), também do segmento de lajes corporativas, que subia 1,87%, sendo cotado a R$ 76,45.

Na outra ponta, a maior queda era do Habitat II (HABT11), fundo de papéis, que caía 2,99%, sendo negociado a R$ 110,48. A segunda maior desvalorização era do Pátria Edifícios Corporativos (PATC11), do segmento de lajes corporativas, recuando 1,63%, sendo cotado a R$ 62,98. Por fim, a terceira maior desvalorização era do RBR Rendimento High Grade (RBRR11), do segmento de recebíveis imobiliários, que recuava 0,78%, sendo cotado a R$ 97,28.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,32%, aos 2.718 pontos.

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