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IFIX opera em alta com fundos de CRI em destaque

Perspectiva de Copom mais dovish neste mês favorece o índice (Foto: Freepik)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta quarta-feira (15), beneficiado pela perspectiva de que o Comitê de Política Monetária (Copom) adotará um tom mais “dovish” na reunião deste mês. O índice fechou em ligeira alta de 0,03% na terça-feira (14), aos 2.728 pontos.

Os fundos imobiliários que investem em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e alguns fundos de fundos se destacavam dentre as altas do IFIX. Com a inflação elevada persistente, investidores buscam a agilidade no repasse da alta de preços que é proporcionada pelos fundos de papéis. Já os fundos de fundos se encontram bastante descontados no momento atual, e aqueles que possuem bons ativos na carteira podem se beneficiar da reabertura econômica.

Os fundos de shoppings seguem atraindo investidores com a retomada do fluxo de clientes, apesar desse fluxo ainda não ter sido convertido em aumento da rentabilidade, já que a perspectiva para o setor é otimista no momento. Fundos de lajes corporativas ainda inspiram cautela, tendo sua atratividade questionada em meio à alta das taxas de retorno dos títulos públicos e à incerteza a respeito da demanda por imóveis desse tipo.

Destaques

O Brazil Realty (BZLI11), fundo híbrido, liderava as altas do IFIX, subindo 4,43%, aos R$ 16,50. O Vinci Instrumentos Financeiros (VIFI11), fundo de fundos, exibia a segunda maior alta, com valorização de 1,8%, sendo negociado a R$ 82,36. A terceira maior valorização era do Kinea High Yield CRI (KNHY11), fundo de papéis, que subia 1,41%, sendo cotado a R$ 110,90.

Na outra ponta, a maior queda era do BTG Pactual Fundo de CRI (FEXC11), fundo de papéis, que caía 2%, sendo negociado a R$ 88,12. A segunda maior desvalorização era do Autonomy Edifícios Corporativos (AIEC11), do segmento de lajes corporativas, que recuava 0,67%, sendo cotado a R$ 79,87. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Rio Bravo Renda Educacional (RBED11), do segmento de imóveis educacionais, que recuava 0,6%, sendo cotado a R$ 134,05.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,18%, aos 2.732 pontos.

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