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IFIX opera em queda de olho na votação da reforma do IR e na inflação

O IFIX segue sendo penalizado devido à perspectiva de juros mais altos (Foto: Freepik)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em queda nesta terça-feira (17), em meio à expectativa pela votação da segunda fase da reforma tributária na Câmara dos Deputados. O índice fechou em queda de 0,58% na segunda-feira (16), aos 2.725 pontos.

A proposta de reforma que está em discussão, que trata do imposto de renda (IR), não afeta diretamente o mercado de fundos imobiliários, que seguirão isentos de IR. Ainda assim, é importante avaliar o impacto arrecadatório das medidas propostas, levando em consideração a delicada situação fiscal do País. Investidores monitoram também a divulgação de indicadores de inflação no Brasil, na tentativa de compreender se a alta de preços exigirá uma resposta mais agressiva do que o previsto por parte do Banco Central (BC).

Felipe Solzki, sócio e gestor de Fundos imobiliários da Galapagos Capital, destaca que o IFIX passou por uma sequência de quedas entre os dias 2 e 12 de agosto, resultando em uma correção rigorosa nos preços dos fundos imobiliários de todos os setores, mesmo dos fundos de papéis, menos suscetíveis aos impactos negativos da alta de juros. Solzki espera que os próximos dias tragam algum alívio ao mercado de fundos imobiliários, já que as taxas de retorno dos títulos públicos, mais especificamente do tipo Tesouro IPCA+, frequentemente utilizadas para efeito de comparação com os fundos imobiliários, seguem em um patamar controlado.

Destaques

O JS Real Estate Multigestão (JSRE11), fundo híbrido, liderava as altas do IFIX, subindo 0,98%, aos R$ 85,96. O Santander Renda de Aluguéis (SARE11), fundo híbrido que investe no segmento de lajes corporativas, exibia a segunda maior alta, com valorização de 0,87%, sendo negociado a R$ 78,70. A terceira maior valorização era do RB Capital I (RFOF11), fundo de fundos, exibindo alta de 0,77%, sendo cotado a R$ 78,00.

Na outra ponta, a maior queda era do Brazil Realty (BZLI11), fundo híbrido, que caía 5,85%, sendo negociado a R$ 14,78. A segunda maior desvalorização era do BB FI Progressivo (BBFI11B), fundo proprietário de dois imóveis locados para o Banco do Brasil, que recuava 2,43%, sendo cotado a R$ 2.408,00. Por fim, a terceira maior desvalorização era do VBI Reits FOF (RVBI11), fundo de fundos, que caía 1,8%, a R$ 83,73.

Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,09%, aos 2.722 pontos.

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