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IFIX recua de olho em inflação persistente e projeções para Selic

O mercado de fundos imobiliários segue fragilizado pelas incertezas a respeito da política monetária no Brasil (Foto: Shutterstock)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em queda nesta segunda-feira (16), ainda contaminado pelas incertezas fiscal e política que se instauraram no País. A insegurança alimenta o receio de alta prolongada da inflação, que pode demandar uma resposta mais agressiva por parte do Banco Central. O índice fechou em alta de 0,69% na última sexta-feira (13), aos 2.741 pontos.

Destacavam-se dentre as altas do IFIX os fundos do segmento de lajes corporativas, alguns por conta do preço substancialmente inferior ao valor patrimonial por cota, outros devido à sua baixa taxa de vacância e à perspectiva otimista com a volta dos profissionais ao escritório conforme a vacinação contra a Covid-19 avança no Brasil.

Os investidores seguem atentos às projeções do mercado financeiro para a economia brasileira, buscando compreender até onde deve ir o ciclo de alta dos juros e quanto tempo essa alta deve durar. O Relatório de Mercado Focus revisou suas projeções para a inflação em 2021, de alta 6,88% para 7,05%, e para a taxa Selic ao fim do ano, de 7,25% para 7,50%. Vale ressaltar que o Focus avalia que a Selic deve permanecer nesse patamar durante o ano de 2022, iniciando o movimento de recuo apenas em 2023, quando a taxa projetada cai para 6,50%.

Destaques

O XP Corporate Macaé (XPCM11), fundo proprietário de um imóvel corporativo localizado na cidade de Macaé, liderava as altas do IFIX, subindo 3,94%, aos R$ 33,50. O CSHG Prime Offices (HGPO11), fundo híbrido que investe no segmento de lajes corporativas, exibia a segunda maior alta, com valorização de 1,32%, sendo negociado a R$ 226,99. A terceira maior valorização era do Hectare CE (HCTR11), fundo de CRI, exibindo alta de 1,30%, sendo cotado a R$ 123,99.

Na outra ponta, a maior queda era do Brazil Realty (BZLI11), fundo híbrido, que caía 3,92%, sendo negociado a R$ 15,43. A segunda maior desvalorização era do Rio Negro (RNGO11), fundo híbrido proprietário de duas torres comerciais, que recuava 3,32%, sendo cotado a R$ 59,55. Por fim, a terceira maior desvalorização era do VBI Reits FOF (RVBI11), fundo de fundos, que caía 1,58%, a R$ 84,86.

Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,10%, aos 2.738 pontos.

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