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IFIX opera em alta apesar de perspectivas negativas no curto prazo

Os investidores buscam oportunidades no mercado de fundos imobiliários nesta sexta-feira (Foto: Freepik)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta sexta-feira (6), após 4 quedas consecutivas em uma semana marcada pela instabilidade política e pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). Na quinta-feira (5), o índice fechou em queda de 0,42%, aos 2.781 pontos.

Com a perspectiva trazida pelo tom mais agressivo do comunicado do Copom, que leva analistas e economistas a acreditarem que a taxa Selic possa chegar a 7,5% ou até mesmo 8% até o fim de 2021, os fundos imobiliários perdem atratividade no curto prazo, enquanto perdurar a inflação elevada. Felipe Solzki, sócio e gestor de fundos imobiliários da Galapagos Capital, destaca que o cenário é mais desafiador para os fundos de tijolo que oferecem baixa rentabilidade e que não trazem perspectivas tão boas de ajustes no curto prazo, como reajustes de contratos de locação pela inflação ou diminuição da vacância.

Por outro lado, os fundos que devem se beneficiar da reabertura econômica ainda podem representar oportunidades interessantes de ganho de capital no curto prazo, conforme o varejo físico volta a funcionar com cada vez menos restrições, ao mesmo tempo em que empresas começam a planejar a volta aos escritórios, mesmo que com algumas mudanças na rotina em relação ao seu modelo de funcionamento antes da pandemia de Covid-19. Solzki também destaca que os fundos de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) podem se beneficiar da atual conjuntura, devido à alta da taxa de depósito interfinanceiro (DI) e à maior facilidade para repassar a alta da inflação para seus contratos.

Destaques

O Brazil Realty (BZLI11), fundo híbrido, liderava as altas do IFIX, subindo 2,76%, aos R$ 14,87. O Grand Plaza Shopping (ABCP11), fundo do segmento de shopping centers, exibia a segunda maior alta, com valorização de 1,5%, sendo negociado a R$ 74,87. Em terceiro lugar vinha o Riza Terrax (RZTR11), fundo que investe em imóveis rurais, com alta de 1,02%, sendo cotado a R$ 97,40.

Na outra ponta, a maior queda era do Pátria Logística (PATL11), fundo do segmento de galpões logísticos, caindo 1,69% e sendo negociado a R$ 78,15. A segunda maior desvalorização era do Santander Renda de Aluguéis (SARE11), fundo que investe em imóveis comerciais, que caía 1,19%, a R$ 82,02. Por fim, a terceira maior desvalorização era do XP Corporate Macaé (XPCM11), fundo proprietário de um imóvel corporativo localizado na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, que recuava 1,13%, sendo cotado a R$ 36,21.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,11%, aos 2.784 pontos.

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