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IFIX tem alta moderada, mas investidores aguardam o Copom

A alta do IFIX é limitada pela incerteza em torno da política monetária brasileira (Foto: Freepik)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta sexta-feira (30), após apresentar melhora na véspera e fechar em leve alta de 0,07%, aos 2.819 pontos. O índice havia fechado em queda nos 3 primeiros dias da semana.

Apesar da ligeira melhora de humor no mercado de fundos imobiliários conforme a semana se aproxima do fim, os investidores ainda seguram suas fichas enquanto aguardam a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para analisar detalhadamente até onde pode chegar o ciclo de alta da taxa Selic. A preocupação com a alta da inflação segue como tema central do debate em torno da rentabilidade dos fundos imobiliários, e a alta de preços da energia elétrica em meio à crise hídrica que o País enfrenta tende a ser mais um fator de risco a ser avaliado cuidadosamente.

Além disso, a alta taxa de desemprego e a possibilidade de prolongamento das restrições ao funcionamento dos comércios mesmo com o avanço da vacinação contra a Covid-19 seguem preocupando os mercados, que observam países nos quais a vacinação está mais avançada em busca de sinais do que deve acontecer com a economia brasileira ao longo do segundo semestre.

Destaques

Fundos que investem no segmento de imóveis corporativos e possuem ativos bem avaliados pelo mercado se destacavam, em meio à expectativa pela reabertura da economia, enquanto alguns fundos de papéis negociados a preços mais elevados eram penalizados.

O Brazil Realty (BZLI11), fundo híbrido, liderava as altas do IFIX após cair na véspera, subindo 4,51%, aos R$ 15,24. O VBI Prime Properties (PVBI11), fundo que investe em imóveis comerciais, exibia a segunda maior alta, com valorização de 2,42%, sendo negociado a R$ 96,28. Em terceiro lugar vinha o RBR Properties (RBRP11), fundo híbrido, com alta de 2,25%, sendo cotado a R$ 81,87.

Na outra ponta, a maior queda era do Vectis Juro Real (VCJR11), fundo de papéis, caindo 0,98% e sendo negociado a R$ 97,50. A segunda maior desvalorização era do Hectare CE (HCTR11), outro fundo de papéis, que caía 0,92%, a R$ 130,13. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Santander Renda de Aluguéis (SARE11), fundo híbrido que investe no segmento de imóveis comerciais, que recuava 0,74%, sendo cotado a R$ 92,80.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,13%, aos 2.822 pontos.

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