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Ásia: bolsas fecham na maioria em queda com aumento de cerco regulatório da China

Após mirar em empresas do setor de tecnologia, agora Pequim restringiu regras para companhias privadas de educação (Foto: Divulgação)

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em queda nesta segunda-feira, (26), após um aumento do cerco regulatório da China. Após mirar em empresas do setor de tecnologia, agora Pequim restringiu regras para companhias privadas de educação. Também há certa cautela com o avanço da variante delta do coronavírus, em uma semana que contará com reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e publicação do lucro industrial chinês.

Na China continental, o índice Xangai Composto recuou 2,3%, a 3.467,44 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto também caiu 2,3%, a 2.411,81 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng teve baixa de 4,1%, a 26.192,32 pontos.

“Apesar das novas máximas em Wall Street na sexta-feira, os mercados asiáticos estavam mais fracos nesta segunda-feira, liderados por uma queda de mais de 3% na China, já que movimentos regulatórios preocupam os investidores e as negociações comerciais EUA-China começam de forma amarga”, diz o analista Chris Scicluna, da Daiwa Capital Markets.

Durante o fim de semana, Pequim divulgou regras que forçariam os serviços de tutoria que ensinam disciplinas escolares aos alunos durante os anos obrigatórios a serem administrados como operações sem fins lucrativos. Além disso, as autoridades chinesas baniram esses serviços de levantamento de capital e propriedade estrangeira e proibiram aulas nos finais de semana e feriados públicos ou escolares.

“Investidores magoados e abalados agora devem ponderar quais outras áreas poderiam se tornar o próximo alvo de controle estatal expandido”, afirma o banco de investimento japonês Nomura.

Em outras partes da Ásia, o Kospi registrou queda de 0,9% em Seul, a 3.224,95 pontos, pressionado para baixo por ações dos setores de tecnologia e construção.

Os investidores acompanham também uma visita da vice-secretária de Estado americana, Wendy Sherman, à China. No começo das conversas, Pequim culpou Washington por um “impasse” nas relações bilaterais.

O Nikkei, por outro lado, subiu 1,0% no Japão, a 27.833,29 pontos. A bolsa japonesa reabriu hoje após ter ficado dois pregões fechada devido a um feriado no país. O índice acionário, portanto, registrou ganhos na esteira dos recordes em Nova York no fechamento de sexta-feira, (23).

Divulgado na noite de ontem, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar composto do Japão, que reúne indicadores de indústria e serviços, caiu de 48,9 pontos em junho para 47,7 em julho.

Na Oceania, a bolsa da Austrália fechou estável. O impulso de ações de mineração compensou perdas em outros setores. Com isso, o S&P/ASX 200 encerrou a sessão em Sydney aos 7.394,3 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires).

Por Iander Porcella

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