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IFIX sobe com expectativa por alterações na reforma tributária

Os investidores aguardam agora o parecer do relator da matéria, deputado Celso Sabino (Foto: Freepik)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta terça-feira (13), refletindo a expectativa de que os fundos imobiliários (FIIs) sigam isentos de tributação graças a alterações na proposta de reforma tributária do governo federal. O índice seguia a tendência de alta da véspera (+1,30%, aos 2.798 pontos).

O site Poder360 adiantou algumas das alterações que a proposta da chamada “segunda fase” da reforma tributária encaminhada pela equipe econômica ao Congresso deve sofrer, dentre as quais estaria a manutenção da isenção de tributação dos dividendos distribuídos pelos fundos imobiliários. Investidores agora aguardam o parecer do relator da matéria, deputado Celso Sabino (PSDB-PA). O texto original, que propunha uma alíquota de 15% para os FIIs, criou um clima de insegurança no mercado de investimentos imobiliários, e foi rechaçado por gestores, especialistas e investidores.

Além disso, Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, chama a atenção para a intenção do governo federal de aprovar uma redução ainda maior do que aquela que havia sido originalmente proposta para o IRPJ. “Um corte de 12,5% é o mais provável, mas Guedes aventou a possibilidade de 20%. Contudo, essa hipótese está vinculada à eliminação ou redução de benefícios tributários.”

Destaques

O Ourinvest Logistica Closed Fund (OULG11), fundo do segmento de galpões logísticos, liderava as altas do IFIX, subindo 4,68%, aos R$ 72,34. O Mérito Desenvolvimento Imobiliário I (MFII11), fundo híbrido, exibia a segunda maior alta, com valorização de 3,9%, sendo negociado a R$ 111,49. Em terceiro lugar vinha o Santander Renda de Alugueis (SARE11), fundo híbrido focado no segmento de imóveis comerciais, com alta de 3,31%, sendo cotado a R$ 97,00.

Na outra ponta, a maior queda era do General Shopping Ativo e Renda (FIGS11), fundo que investe majoritariamente em shopping centers, caindo 1,42% e sendo negociado a R$ 62,43. A segunda maior desvalorização era do Santander Papeis Imobiliários CDI (SADI11), fundo de recebíveis imobiliários, que caía 0,67%, a R$ 84,33. Por fim, a terceira maior desvalorização era do BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCR11), fundo de papéis, que recuava 0,38%, sendo cotado a R$ 93,16.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,80%, aos 2.820 pontos.

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