O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em queda nesta quinta-feira (8), perdendo o fôlego do meio da semana após fechar em alta moderada na véspera. Na quarta-feira (7), o índice subiu 0,03%, aos 2.762 pontos.
A queda do IFIX reflete as preocupações dos investidores com o cenário político caótico instaurado no País em meio às tensões envolvendo a CPI da Covid, acusações de corrupção contra o governo federal e o presidente Jair Bolsonaro e ainda a incerteza em torno da aprovação da proposta de reforma tributária da equipe econômica, que propõe a tributação dos dividendos distribuídos pelos fundos imobiliários em 15%.
Por outro lado, o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, que teve alta de 0,53%, próximo ao piso das projeções, traz alívio ao mercado de FIIs, indicando que a postura do Comitê de Política Monetária (Copom) na reunião de agosto não deve ser tão dura, fortalecendo a expectativa por nova alta de 0,75 ponto percentual da Selic.
Destaques
O Bradesco Carteira Imobiliária Ativa (BCIA11), fundo de fundos que também pode alocar parte de seu patrimônio em papéis, liderava as altas do IFIX, subindo 1,59%, aos R$ 90,42. O SP Downtown (SPTW11), fundo híbrido proprietário de imóveis corporativos, exibia a segunda maior alta, com valorização de 1,51%, sendo negociado a R$ 55,75. Em terceiro lugar vinha o Riza Terrax (RZTR11), fundo que investe em imóveis agrícolas, com alta de 1,14%, sendo cotado a R$ 94,69.
Na outra ponta, a maior queda era do Votorantim Logística (VTLT11), fundo híbrido que investe em imóveis logístico, caindo 2,54% e sendo negociado a R$ 101,30. A segunda maior desvalorização era do BB FI Progressivo (BBFI11B), fundo proprietário de imóveis locados ao Banco do Brasil, que caía 1,2%, a R$ 2.369,02. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Devant Recebiveis Imobiliarios (DEVA11), fundo de papéis, que recuava 1,02%, sendo cotado a R$ 103,69.
Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,17%, aos 2.757 pontos.
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