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IFIX recua após divulgação de ata do Copom

O IFIX recuava com a perspectiva de Selic mais alta (Foto: Freepik)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 recuava moderadamente nesta terça-feira (22), após fechar em leve queda de 0,08% na véspera, aos 2.811 pontos. Investidores digerem o tom mais duro da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que sinaliza uma possível alta de 1 ponto percentual na taxa Selic em agosto.

A perspectiva de uma taxa de juros mais alta ao fim do ano pode minar a atratividade de fundos que oferecem dividendos menores, fazendo um contrapeso à perspectiva de reabertura da economia brasileira com o avanço da vacinação contra a Covid-19, que tende a beneficiar principalmente os fundos dos segmentos de shopping centers e lajes corporativas.

Os fundos de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) seguem se destacando em termos de rentabilidade e flexibilidade perante a alta da inflação e dos juros, mas os preços significativamente superiores ao valor patrimonial por cota de muitos desses ativos diminuem o espaço para valorização do segmento. Com isso, investidores olham para a possibilidade de ganho de capital sobre fundos de lajes comerciais e shoppings negociados por um valor inferior ao seu patrimônio.

Destaques

O Santander Papéis Imobiliários CDI (SADI11), fundo do segmento de recebíveis imobiliários, exibia a maior alta do IFIX, com valorização de 2,76%, sendo negociado a R$ 86,95. O CSHG Prime Offices (HGPO11), fundo de imóveis corporativos, vinha em segundo lugar, subindo 1,15%, aos R$ 224,50. Em terceiro lugar vinha o Hotel Maxinvest (HTMX11), fundo que investe em hotéis, com alta de 0,78%, sendo cotado a R$ 102,80.

Na outra ponta, a maior queda era do Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11), fundo de imóveis corporativos, caindo 1,12% e sendo negociado a R$ 142,00. A segunda maior desvalorização era do HSI Malls (HSML11), fundo do segmento de shopping centers, que caía 1,07%, a R$ 90,51. Por fim, a terceira maior desvalorização era do XP Properties (XPPR11), do segmento de lajes corporativas, que recuava 0,89%, sendo cotado a R$ 68,38.

Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,06%, aos 2.809 pontos.

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