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Volkswagen vai parar 2 fábricas por dez dias por falta de insumo

Volkswagen vai parar 2 fábricas por dez dias por falta de insumo (Foto: Divulgação / Volkswagen)

Em mais uma paralisação na indústria de veículos provocada pela falta de componentes eletrônicos, a Volkswagen vai suspender por dez dias as atividades nas fábricas de Taubaté, no interior de São Paulo, e São José dos Pinhais, no Paraná. A parada das linhas tem início marcado para 7 de junho, conforme informa a montadora.

Só em Taubaté, onde são montados os modelos Gol e Voyage, os cerca de 2 mil trabalhadores dos dois turnos da fábrica entrarão em férias, de acordo com o sindicato dos metalúrgicos da região. Apenas serviços essenciais de manutenção das linhas seguirão funcionando.

Assim como aconteceu na unidade da Volks em São Bernardo do Campo (SP), tanto Taubaté quanto São José dos Pinhais já tinham interrompido a produção por 12 dias entre fim de março e começo de abril por causa do agravamento da pandemia. No início de maio, a linha de Taubaté voltou a ser paralisada por dez dias, porém para a instalação de uma plataforma de onde sairão novos modelos da marca.

A Volkswagen cita a piora do quadro de escassez global de semicondutores, hoje o maior gargalo da indústria de automóveis, como o motivo da nova interrupção. A empresa lembra, em nota, que, até agora, vinha conseguindo administrar a situação sem grande impacto na produção.

“Entretanto, com o agravamento do cenário e com base na situação atual, presumimos que o fornecimento de semicondutores continuará a ser limitado ao longo das próximas semanas”, informa a fabricante de carros.

Nesta semana, em razão, igualmente, da falta de peças, além da adequação das linhas para a produção de uma nova picape no local, a General Motors (GM) também comunicou a seus trabalhadores a parada por seis semanas da fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista. As máquinas serão desligadas no dia 21 de junho. Antes disso, a GM já vai suspender na segunda-feira a jornada de produção noturna em São Caetano, com exceção dos setores de funilaria e pintura.

Por Eduardo Laguna

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