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Tesouro Direto: Analistas indicam títulos curtos indexados à inflação contra volatilidade

Taxas da parte longa da curva de juros seguem mais elevadas diante do risco fiscal (Foto: Shutterstock)

A equipe de análise da Ágora Investimentos recomenda investir em títulos indexados à inflação neste mês de abril, diante do cenário ainda volátil e recente alta do nível geral de preços.

Em relatório, os analistas da corretora indicam uma carteira de títulos do Tesouro Direto composta por 75% de papéis indexados à inflação com vencimento em 2026 (juro real perto de 3,8%) e 25% em Tesouro Selic, “podendo ser vendido a qualquer momento sem ter o risco de taxa de juros”.

A premissa é que o juro deverá manter tendência de alta até o fim do ano. “Os prêmios da parte longa da curva seguem mais elevados, dada a percepção de risco fiscal no Brasil, sendo que as reformas estruturais (administrativa e tributária) continuam sendo essenciais”, diz o time de renda fixa da Ágora.

Mesmo com os números do nível geral de preços de março abaixo da mediana das expectativas do mercado, os analistas revisaram as estimativas de inflação de 4,4% para 4,8% neste ano. Já a projeção para a Selic segue em 5% ao fim de 2021, “mas temos um viés de alta para o número”.

A equipe da corretora reitera que a recomendação é manter o título até o vencimento. Caso contrário, somente a alocação em Tesouro Selic deve ser analisada.

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