Os juros futuros operam sem direção única na manhã desta sexta-feira (9), com os curtos com leve recuo após o IPCA de março ter subido 0,93%, ficando abaixo do piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast (0,94% e 1,10%). Além disso, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, reforçou ontem à noite a indicação de nova dose de alta 75 pontos-base da Selic em maio.
Já os longos e médios avançam em sintonia com a alta dos juros dos Treasuries e refletindo cautela local com o Orçamento de 2021. O investidor também digere a criação da CPI da Pandemia no Senado, após determinação do ministro do STF Luís Roberto Barroso, um revés para o presidente Jair Bolsonaro. A CPI tem como objetivo investigar ações e omissões do governo Jair Bolsonaro no combate à pandemia da covid-19.
Às 9h18 desta sexta, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia a 8,83%, de 8,75% no ajuste de quinta-feira (8). O DI para janeiro de 2023 subia para de 6,45%, de 6,42%, enquanto o vencimento para janeiro de 2022 caía para 4,64%, na máxima, de 4,67% no ajuste de ontem.
Por Luciana Xavier
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