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Embraer conclui reabastecimento em voo entre 2 aeronaves KC-390 Millennium

Embraer conclui reabastecimento em voo entre 2 aeronaves KC-390 Millennium (Foto: Reprodução / Wikimedia Commons)

A Embraer comunicou nesta quinta-feira, 1º, que concluiu com sucesso a qualificação de reabastecimento em voo entre duas aeronaves KC-390 Millennium. Segundo a empresa, o feito é um marco importante no desenvolvimento do programa do cargueiro militar multimissão, comprovando a nova capacidade operacional da aeronave para a Força Aérea Brasileira (FAB).

A companhia diz que a capacidade de transferência de combustível em voo entre duas aeronaves do mesmo modelo é única nesta categoria, o que permite aos operadores do KC-390 Millennium ampliarem a capacidade de transporte logístico e em operações de busca e salvamento, aumentando a autonomia e o alcance de suas missões.

“As demonstrações foram conduzidas na Unidade Gavião Peixoto da Embraer, em voos com transferência de combustível entre duas aeronaves. Os voos contaram com a participação de pilotos e engenheiros da FAB, quando foram demonstradas as excelentes qualidades de voo do avião e a baixa carga de trabalho para a tripulação”, aponta a empresa.

Recentemente, a frota de quatro aeronaves KC-390 operada pela FAB superou as 2.400 horas de voo em operações, sendo usada extensivamente nas operações de combate à covid-19 no Brasil. Além da FAB, a aeronave foi encomendada pelas Forças Aéreas de Portugal e da Hungria.

De acordo com a Embraer, o C-390 Millennium e a variante KC-390 Millennium voam mais rápido e transportam mais carga que outros cargueiros militares de mesmo porte, podendo ser utilizadas em operações humanitárias, táticas e estratégicas. As aeronaves exigem menos inspeções e manutenções, com níveis de simplificação normalmente associados apenas a aeronaves comerciais.

“Esta característica, combinada com sistemas e componentes altamente confiáveis, reduz o tempo da aeronave no solo e os custos totais da operação, contribuindo para níveis de disponibilidade excelentes e baixo custo do ciclo de vida”, conclui a Embraer.

Por Luísa Laval

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