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Total provisionado é de R$ 10,1 bi e R$ 1,2 bi já foi desembolsado, diz Braskem

(Foto: Divulgação/Braskem)

A Braskem calcula que as provisões totais para o acidente geológico em Alagoas cheguem a R$ 10,1 bilhões. Os executivos da companhia disseram nesta segunda-feira, em apresentação a analistas estrangeiros, que a petroquímica já desembolsou R$ 1,2 bilhão. Segundo Pedro Freitas, vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores, o valor em 2021 chegará a R$ 4,1 bilhões e outros R$ 4,8 bilhões serão desembolsados entre 2022 e 2025.

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A companhia já realocou 9,2 mil famílias, entre um total de 15 mil atingidas.

Em dezembro, a Braskem anunciou acordos para encerrar duas ações civis públicas (ACPs) que eram movidas contra a empresa referentes ao evento geológico em Maceió, capital de Alagoas, relacionadas à compensação dos moradores e à reparação socioambiental por conta da extração de sal-gema.

“O acordo socioambiental prevê provisionamento de até R$ 1,58 bilhão, que inclui os recursos que serão disponibilizados para ações nas áreas realocadas, ações de mobilidade urbana, medidas de compensação social e danos sociais e morais coletivos”, apontou Thiago Gemignani, líder da equipe responsável pelo evento geológico de 2018.

De acordo com o executivo, a Braskem está trabalhando para fechar e monitorar 35 poços de sal em Maceió, com base em buscas de sonar e estudos geomecânicos, e ainda com a autorização da Agência Nacional de Mineração (ANM).

Por Luísa Laval e Wagner Gomes

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