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Bolsas dos EUA fecham em baixa após veto a aumento de estímulos

(Foto: Predrag Kezic/Pixabay)

As bolsas de Nova York fecharam o pregão desta terça-feira, 29, em baixa após o líder da maioria no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, bloquear uma tentativa de aprovação rápida do projeto para elevar os benefícios individuais do pacote fiscal. O republicano sinalizou que a Casa tentará atender à demanda do presidente americano, Donald Trump, mas não se comprometeu em pautar uma votação.

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O Dow Jones recuou 0,22%, a 30.335,67 pontos, o S&P 500 cedeu também 0,22%, a 3.727,04 pontos, e o Nasdaq registrou baixa de 0,38%, a 12.850,22 pontos. Os índices acionários chegaram a renovar as máximas históricas intraday no começo do pregão, mas devolveram os ganhos.

Assim que a proposta para elevar os estímulos foi barrada, Trump voltou a pressionar seus correligionários. “US$ 600 NÃO É SUFICIENTE!”, escreveu o líder da Casa Branca sua conta oficial no Twitter, ao pedir que os republicanos ratifiquem a legislação “o mais rápido possível”. O texto passou ontem na Câmara dos Representantes e a tentativa de conduzir uma ratificação rápida no Senado partiu do líder do Partido Democrata na Casa, Chuck Schumer.

O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, por sua vez, disse que irá propor um novo pacote fiscal em 2021 e que espera uma ação “rápida” do Congresso. Ele afirmou que os próximos meses podem ser os mais “complicados” da pandemia.

Para o analista Jeroen Blokland, da Robeco Multi Asset, a elevação da quantia dos benefícios nos EUA resultaria em um aumento da renda pessoal, como ocorreu em abril, logo após os primeiros estímulos para mitigar os impactos da pandemia. No entanto, ele pondera que isso pode não se traduzir em maior consumo. “A confiança do consumidor permanece desconfortavelmente baixa e dados recentes do mercado de trabalho mostram que a recuperação diminuiu significativamente”, alerta.

Entre as ações que estiveram em destaque durante o pregão, Boeing subiu 0,07%, após a Americana Airlines retomar hoje os voos comerciais com a aeronave 737 MAX. As viagens com o modelo da fabricante de aviões haviam sido suspensas após dois acidentes fatais em 2019. Os papéis da Apple, porém, cederam 1,33% e os da Microsoft, 0,36%.

Por Iander Porcella

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