O BTG Pactual acredita que o apetite por risco seguirá elevado nos mercados globais e a Bolsa brasileira corre risco de perder o bonde se a piora das contas públicas se agravar fortemente nos próximos meses.
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Os analistas do banco Carlos Sequeira e Osni Carfi ressalvam que esse não é o cenário base, mas eles optaram por elevar a exposição em economia global nas 10 sugestões de ações brasileiras para dezembro.
“Para refletir nosso maior otimismo com a economia global, mas também nossas preocupações sobre a situação fiscal do Brasil, decidimos aumentar nossa exposição a exportadores de commodities, com a adição da produtora de papel e celulose Suzano (SUZB3) (substituindo Energisa), que deve se beneficiar de um ambiente favorável de preços de commodities, em uma combinação de aumento da demanda global e nenhum acréscimo relevante de capacidade em 2021”, escrevem os analistas, em relatório.
Com a entrada de Suzano, o portfólio sugerido do BTG agora tem mais de 40% de exposição direta às dinâmicas de crescimento global, considerando também Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e Gerdau (GGBR4).
“As perspectivas encorajadoras para a economia global, com a vacinação provavelmente começando neste mês, taxas de juros em recorde de baixa em todo o mundo e medidas de estímulo adicionais (principalmente nos Estados Unidos) devem manter o apetite por risco em níveis relativamente altos”, diz a equipe do BTG.
Mercado interno
Os analistas da instituição financeira continuam apostando nos setores imobiliário e de infraestrutura por meio de Cyrela (CYRE3) e CCR (CCRO3), além de telecomunicações, com TIM (TIMS3) e Oi (OIBR3).
Em consumo e varejo, o único nome é o da varejista líder no e-commerce Magazine Luiza (MGLU3).
Veja abaixo a carteira sugerida pelo BTG:
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