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A lista dos IPOs não para de crescer no Brasil

(Foto: B3)

O banco de investimentos BR Partners pretende captar até R$ 885,82 milhões em sua oferta inicial de ações (IPO), prevista para ser precificada no dia 23 de setembro. A oferta será primária, ou seja, levantará recursos para o caixa do BR Partners.

Além do BR Partners, outras duas companhias aumentaram na quarta a lista de ofertas de ações registradas na CVM: a plataforma de locação de imóveis Housi e a Açu Petróleo disponibilizaram seus prospectos preliminares.

A combinação entre juros baixos em todo o mundo, injeção maciça de recursos nas economias pelos bancos centrais e movimentos de consolidação de diversos setores vêm fazendo os movimentos de mercado bater recordes, tanto nas aberturas de capital (IPOs) quando nas ofertas subsequentes de ações (follow-on).

Até julho, segundo dados da B3, 21 empresas vieram a mercado, captando R$ 52 bilhões. E um levantamento da Levante Ideias de Investimentos mostra que os outros processos em andamento podem levantar mais R$ 38 bilhões, sem contar lançamentos grandes como o da rede de lojas Havan, Rede D’or e o da Caixa Seguridade, e ofertas subsequentes de Banco do Brasil, Petrobras Distribuidora e JBS.

Com tudo isso, já são quase R$ 92 bilhões previstos para este ano, o que transformaria 2020 no segundo melhor ano da história do mercado desde o recorde de 2010, quando os lançamentos de ações movimentaram R$ 150 bilhões.

Boa parte do movimento deste ano tem sido de empresas do setor imobiliário. Incorporadoras já listadas estão abrindo o capital de subsidiárias para destravar valor dessas controladas.

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