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China faz minério disparar e impulsiona Gerdau (GGBR4)

(Foto: Divulgação)

Impulsionado pela demanda chinesa, o minério de ferro voltou a ser negociado nos últimos dias no nível de US$ 125 a US$ 130 por tonelada, patamar visto pela última vez há mais de seis anos.

Desde o início do ano, o minério acumula valorização de 40%. A recuperação dos preços do aço na China e a perspectiva de consumo de produtos siderúrgicos acima do esperado na retomada pós-covid-19, particularmente no país asiático, explicam os ganhos recentes, que surpreendeu o mercado.

O minério com teor de 62% de ferro – referência do mercado global – encerrou a terça-feira com valorização de 5,4% no porto de Qingdao, para US$ 128,57 por tonelada. Esse é o valor mais elevado em cerca de seis anos e meio – em 20 de janeiro de 2014, o preço à vista estava em US$ 128,79 a tonelada.

A disparada da commodity provocou efeitos positivos diretos sobre as ações da siderúrgica Gerdau (GGBR4), que viu suas ações avançaram 8,2% na última terça-feira enquanto o índice Bovespa subiu 2,5%.

Apesar disso, a expectativa é de acomodação da produção siderúrgica na China e de aumento da oferta global da matéria-prima do aço nos próximos meses.

Os preços do minério de ferro pressionaram inclusive a inflação no atacado medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 2,34% no segundo decêndio de agosto, ante 2,02% no mesmo período do mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na manhã da última terça-feira (18). Com este resultado, a taxa em 12 meses passou de 9,05% para 12,58%.

Além da disparada do minério, outra notícia que impulsionou as ações GGBR4 ontem foi a de 19,4% para as vendas de aço em julho em relação ao mesmo mês do ano passado. A expectativa do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) é que o crescimento seja de 2 a 3% em relação a 2019.

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