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Vivo bate recorde de novos clientes em fibra no segundo trimestre

(Foto: Divulgação)

O segundo trimestre foi marcado pelo cenário desafiador de retração econômica sem precedentes no País. Toda a incerteza vinda com a pandemia do novo coronavírus também impactou parcialmente os resultados da Telefônica Brasil (Vivo) durante o período. Entretanto, evidenciou a importância dos serviços oferecidos pela empresa, principalmente pela oferta de internet de ultravelocidade. Com o isolamento social e a popularização do home office, o digital passou a fazer ainda mais parte da vida das pessoas. Seja na educação dos filhos, na relação com amigos e familiares, nas consultas médicas ou no trabalho.

Entre abril e junho, meses de maior quarentena, a demanda dos consumidores por internet de melhor qualidade refletiu diretamente nas vendas de fibra. Durante o segundo trimestre, a Vivo atingiu seu recorde ao adicionar mais de 210 mil novos clientes nesse serviço, chegando a 2,9 milhões de acessos – um crescimento de 32% quando comparado com igual período do ano anterior. As receitas de fibra já representam 47,8% da receita de banda larga, que teve alta de 6,7% no período. O negócio móvel foi resiliente no segundo trimestre e elevou em 1% seus acessos, com market share de 33%, maior percentual registrado nos últimos 14 anos. O pós-pago, que lidera os destaques deste segmento, cresceu 3,4% no comparativo anual, representando 57,9% do volume total, e segue no topo com 39% de market share .

Os investimentos no trimestre somaram R$ 1,9 bilhão, com foco na expansão da rede de fibra, que entre abril e junho chegou em 30 cidades – atingindo 216 municípios-, e na ampliação da cobertura 4.5G, hoje em mais de 1,3 mil cidades.

“Durante o período mais intenso do isolamento social, chegamos a registrar um aumento de 40% no volume de tráfego em nossas redes. Porém, por conta dos elevados índices de investimentos em infraestrutura ao longo dos anos, aliados ao trabalho incessante da nossa equipe de campo – a quem sou muito agradecido – conseguimos manter a qualidade de conexão e inserimos milhares de novos clientes”, explica o presidente da empresa, Christian Gebara, em nota.

O executivo ressalta que passada a crise, a relação com os clientes será muito mais digital. “Durante os meses de forte quarentena incentivamos o uso dos nossos canais online. Tivemos altas históricas nas plataformas de atendimento, como Meu Vivo e Aura, e em nosso comércio eletrônico, com crescimento exponencial de vendas de serviços móveis e fibra”, finaliza.

Margem EBITDA e geração de caixa em alta

O EBITDA – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – reduziu 3,8% no segundo trimestre e alcançou R$ 4,1 bilhões. O resultado é consequência da menor atividade comercial do período em função da pandemia, mas parcialmente compensado pela eficiência no controle de custos. A margem EBITDA foi na direção contrária, com alta de 0,5 ponto percentual atingindo 39,8%. No semestre, essa margem chega a 40,4%, com crescimento de 0,9 ponto percentual.

O fluxo de caixa livre se manteve resistente e registrou R$ 2,8 bilhões, com aumento de 27% no período. Os custos operacionais, excluindo os gastos com depreciação e amortização, caíram 5,9%, alcançando R$ 6,2 bilhões. Essa queda foi influenciada, principalmente, por menores custos comerciais e com vendas de aparelhos.

O lucro líquido seguiu estável quando comparado ao primeiro trimestre de 2020 e atingiu R$ 1,1 bilhão. Na comparação anual, a queda foi de 21,6% por conta de menor EBITDA e elevação dos gastos com depreciação. Isso se deu em função de maiores investimentos nos últimos anos e menores declarações de Juros sobre Capital Próprio no período.

“Mais uma vez a Vivo foi capaz de apresentar uma evolução financeira consistente através de forte redução de custos e crescimento de margens. Adicionalmente, através de otimização na alocação dos investimentos, apresentamos geração de caixa de R$ 5,4 bilhões nos últimos 6 meses. A robustez financeira da companhia nos permitiu antecipar novamente o pagamento de cerca de R$1 bilhão a fornecedores de pequeno e médio porte, contribuindo com a sustentabilidade da nossa cadeia de valor nesse trimestre de muitos desafios”, afirma o vice-presidente de Finanças da Vivo, David Melcon.

Fibra mantém relevância durante a pandemia

A receita de banda larga cresceu 6,7% em comparação ao ano anterior, impulsionada pelas vendas de fibra que evoluíram 47,6% no trimestre. No segmento de TV por assinatura, o IPTV teve aumento de 22,3% na receita e alta de 24,3% de acessos entre abril e junho. O crescimento contribuiu para minimizar a redução de 12,4% na receita total de TV e de 13% nos acessos, reflexo da estratégia mais seletiva, com foco em produtos de maior valor, como o IPTV e da decisão estratégica da Companhia de descontinuar as vendas da tecnologia DTH.

A receita líquida total dos serviços fixos caiu 5,1% no comparativo anual, influenciada pela queda em voz e TV por assinatura, mas compensada parcialmente pelas receitas de banda larga e dados corporativos, que cresceu 4,6% em função do bom desempenho de serviços como dados, cloud, segurança, serviços de TI e vendas de equipamentos.

A receita do serviço móvel caiu 1,5% no trimestre. O pós-pago sofreu menor impacto, com leve queda de 0,7%, enquanto no pré-pago a redução foi de 4,9%, em linha com a diminuição das atividades comerciais. A receita líquida móvel total reduziu 5,1%, reflexo da menor receita do serviço móvel e menor volume de vendas em aparelhos, com diminuição de 40,9% em relação ao igual trimestre do ano anterior.

As perspectivas em relação à pandemia ainda são incertas no Brasil, mas o início da retomada da economia, ainda que gradual, deve fortalecer o consumo nos próximos meses. Ao final de junho, cerca de 80% das lojas da Vivo já haviam voltado às atividades, com a atenção redobrada e seguindo todas as orientações dos protocolos de prevenção à contaminação do novo coronavírus.

 

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