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WEG registra lucro de R$ 514 milhões no segundo trimestre; alta de 32,3%

(Foto: Divulgação)

A Weg (WEGE3) apresentou nesta quarta-feira (22) antes da abertura dos mercados os seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2020. Os números vieram bons, com a Covid-19 impactando apenas de forma marginal as suas principais métricas e linhas do resultado.

Os principais destaques positivos foram (i) a combinação de crescimento de receitas e redução de custos, o que gerou ganhos de margem expressivos na comparação com o primeiro trimestre de 2020 e o segundo trimestre de 2020 e (ii) aumento do Retorno Sobre o Capital Investido (ROIC).

A receita líquida do trimestre atingiu R$ 4.064 milhões, um crescimento de 23,7% na comparação anual e de 9,4% na comparação trimestral.

Já o lucro antes dos impostos, juros, da amortização e da depreciação (Ebitda), métrica costumeiramente utilizada para medir o resultado operacional e a capacidade de geração de caixa de uma companhia em determinado período foi de R$ 732 milhões, uma variação positiva de 36,3% na comparação com o segundo trimestre e de 18,3% na comparação com o primeiro trimestre. Com isso margem Ebitda passou de 16,7% no primeiro trimestre para 18% no fechamento do segundo trimestre.

Por fim o lucro líquido somou R$ 514,4 milhões, um crescimento de 32,3% na comparação de base anual e de 16,9% na comparação com o primeiro trimestre de 2019. Também houve ganho na margem líquida, que passou de 11,8% no segundo trimestre de 2019 e no primeiro trimestre para 12,7% no segundo trimestre de 2020.

Os resultados apresentados pela Weg foram fortes e acima das expectativas dos analistas, por isso espera-se impacto positivo no preço das suas ações (WEGE3) no curto prazo. A empresa entregou aumento de margem e rentabilidade em um trimestre conturbado em função da Covid-19.

No ano as ações da Weg (WEGE3) sobem 73,6%, configurando numa das maiores altas do Ibovespa, que recua 9,8% em 2020.

A sua receita líquida foi impactada positivamente pela variação cambial no período, que puxou a sua parcela de receitas do exterior. Considerando em dólares, a receita foi de US$ 457 milhões, com crescimento de 1,2% na comparação com o primeiro trimestre, mas queda de 10,2% na comparação com o segundo trimestre.

Apesar desta queda, as suas linhas de negócio se mostraram bastante resilientes, em especial àquelas associadas a produtos de ciclo longo, mais resistentes a volatilidade e incerteza de curto prazo.

Já o Ebitda e sua margem foi beneficiada tanto pelo acréscimo na linha de receita como pela queda nos custos. A companhia foi beneficiada pela redução nos custos com materiais (cobre e aço), que representam 68,2% do custo dos produtos vendidos (CPV) e pela queda de 0,5% na comparação com o primeiro trimestre com despesas de vendas, gerais e administrativas (SG&A).

Com o forte resultado, a companhia divulgou ainda a distribuição de dividendos intermediários de R$ 266 milhões (R$ 0,12 por ação) com data de corte em 24/jul e as ações negociando “ex” a partir do dia 27/jul. O pagamento será realizado no dia 12/ago, juntamente com os outros proventos já anunciados ao longo do primeiro semestre de 2020. O retorno em proventos é de 0,21%.

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