Press "Enter" to skip to content

Por apreensão gerada pela covid-19, mercados internacionais operam em baixa nesta manhã

(Foto: Johannes Eisele / AFP)

As Bolsas da Ásia fecharam em baixa generalizada nesta sexta-feira, 10, com as chinesas interrompendo um rali que durava mais de uma semana, em meio à crescente apreensão gerada pelo aumento de casos de coronavírus pelo mundo, particularmente nos Estados Unidos.

Na quinta-feira, 9, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, alertou que o coronavírus não está sob controle na maior parte do mundo. “Está piorando. A pandemia ainda está acelerando”, disse, acrescentando que o número total de casos dobrou nas últimas seis semanas”. Globalmente, já são mais de 12 milhões de pessoas infectadas e mais de 550 mil óbitos.

A situação é particularmente preocupante nos EUA, que na quinta relatou 64.771 novos casos de covid-19 num período de 24 horas, um novo recorde.

Bolsas da Ásia e do Pacífico
Nos negócios da China continental, o índice Xangai Composto teve queda de 1,95%, a 3.383,32 pontos, depois de acumular ganhos por oito pregões consecutivos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,31%, a 2.251,00 pontos.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei recuou 1,06% em Tóquio, a 22.290,81 pontos, enquanto o Hang Seng se desvalorizou 1,84% em Hong Kong, a 25.727,41 pontos, o sul-coreano Kospi cedeu 0,81% em Seul, a 2.150,25 pontos, e o Taiex registrou perda de 0,98% em Taiwan, a 12.073,68 pontos.

Na Oceania, o coronavírus também pressiona a Bolsa australiana, depois que Melbourne, segunda maior cidade do país, foi obrigada a retomar nesta semana medidas de isolamento em meio a um novo surto da doença. O S&P/ASX caiu 0,61% em Sydney, a 5.919,20 pontos.

Bolsas da Europa
As Bolsas europeias abriram em baixa nesta sexta-feira, à medida que o aumento de casos de coronavírus nos EUA e em outros países pesa na perspectiva de recuperação da economia global. Às 4h06, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres caía 0,68%, a de Frankfurt recuava 0,54% e a de Paris se desvalorizava 0,75%. Já em Milão, Madri e Lisboa, as perdas eram de 0,28%, 0,52% e 0,62%, respectivamente.

Petróleo
Os contratos futuros do petróleo pouco se alteraram e mantiveram perdas após a divulgação do relatório mensal da Agência Internacional de Energia (AIE) sobre o mercado da commodity. No documento, a AIE reduziu sua projeção para a queda da demanda global por petróleo neste ano em 200 mil barris por dia (bpd), a 7,9 milhões de bpd. Já para 2021, a entidade cortou sua previsão de alta da demanda mundial, de 5,7 milhões para 5,3 milhões de bpd. Às 5h21 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para agosto caía 1,41% na Nymex, a US$ 39,06, enquanto o do Brent para setembro recuava 1,13% na ICE, a US$ 41,87.

Be First to Comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *