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Mercados internacionais têm manhã volátil à espera de anúncio do Fed

(Foto: Divulgação)

As principais Bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta quarta-feira, 10, após dados de inflação da China contrariarem as expectativas e à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

Ainda sob o impacto da pandemia de coronavírus, os últimos números chineses de inflação ficaram abaixo do esperado. A taxa anual de inflação ao consumidor desacelerou de 3,3% em abril para 2,4% em maio, ante projeção de 2,6% de analistas. Já o ritmo de queda anual dos preços ao produtor se aprofundou de 3,1% para 3,7% no mesmo período. Neste caso, a previsão era de recuo de 3,2% em maio.

Investidores na Ásia e no Pacífico também negociaram na expectativa para o resultado da reunião de política monetária do Fed, que mais tarde deverá manter seus atuais estímulos inalterados, mas também anunciará projeções para a economia e juros dos Estados Unidos pela primeira vez este ano.

Bolsas da Ásia
O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,15% em Tóquio, a 23.124,95 pontos, impulsionado por ações do setor de saúde e ligadas a eletrônicos, mas o chinês Xangai Composto recuou 0,42%, a 2.943,75 pontos, em parte influenciado por papéis de petrolíferas.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve baixa marginal de 0,03% nesta quarta, a 25.049,73 pontos, o sul-coreano Kospi avançou 0,31% em Seul, a 2.195,69 pontos, em seu nono pregão seguido de valorização, o Shenzhen Composto – índice chinês de menor abrangência – subiu 0,30%, a 1.874,94 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,71% em Taiwan, a 11.720,16 pontos.

Na Oceania, a Bolsa australiana encerrou o dia apenas em ligeira alta, mas acumulou ganhos pela sétima sessão consecutiva, o que não ocorria desde outubro do ano passado. O S&P/ASX avançou 0,06% em Sydney, a 6.148,40 pontos.

Bolsas da Europa
As Bolsas europeias abriram em alta nesta quarta-feira, após um pregão de realização de lucros, retomando a tendência positiva das últimas semanas em meio ao processo de reabertura econômica após o choque do coronavírus e à espera do anúncio de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que mais tarde anunciará projeções para a economia e juros pela primeira vez este ano. Às 4h12, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres subia 0,66%, a de Frankfurt avançava 1,06% e a de Paris se valorizava 0,98%. Já em Milão, Madri e Lisboa, os ganhos eram de 0,94%, 1,06% e 0,53%, respectivamente.

Porém, ao longo da manhã, os índices do velho continente passaram a cair. Por volta das 6h, a maior queda estava na Grécia (-1,79%), seguida de Portugal (-1,07) e Bélgica (-0,94). A Bolsa de Londres caía, no mesmo horário, 0,35%, a de Frankfurt recuava 0,41% e a de Paris tinha queda de 0,47%. Já em Milão e Madri, as perdas eram de 0,44%, 0,03%, respectivamente

Petróleo
Os contratos futuros do petróleo operam em baixa na madrugada desta quarta-feira, revertendo ganhos da sessão anterior, após o American Petroleum Institute (API) estimar no fim da tarde de ontem que o volume de petróleo bruto estocado nos EUA teve aumento de 8,4 milhões de barris na última semana.

Nas próximas horas, investidores vão acompanhar a pesquisa oficial do Departamento de Energia (DoE) sobre estoques americano, que inclui números sobre produção, e o anúncio de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Às 4h23 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para julho caía 1,82% na Nymex, a US$ 38,23, enquanto o do Brent para agosto recuava 1,36% na ICE, a US$ 40,62.

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