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Bolsas da Europa abre em alta e mercados da Ásia encerram de maneira mista, de olho em Hong Kong

(Foto: Divulgação)

As Bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quinta-feira, 28, com algumas sustentadas pelo gradual processo de reabertura econômica, após o choque do coronavírus, e outras influenciadas pelas crescentes tensões entre Estados Unidos e China, que mais recentemente têm girado em torno de Hong Kong.

Após o encerramento dos negócios chineses, a legislatura do país aprovou uma resolução autorizando seu Comitê Permanente a elaborar uma nova lei de segurança nacional para Hong Kong, assunto que vem deteriorando ainda mais a relação entre EUA e China desde a semana passada. O aval à resolução ocorreu um pouco antes do fim da reunião anual do Congresso Nacional do Povo.

Na quarta-feira, 27, o Secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse que Hong Kong não dispõe mais de autonomia em relação à China. O Secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, por sua vez, declarou à Fox Business que o presidente Donald Trump estuda possíveis sanções em retaliação à atitude da China.

Bolsas da Ásia
O índice acionário Nikkei subiu 2,32% em Tóquio, a 21.916,31 pontos, favorecido pelo bom desempenho de ações financeiras e de montadoras. No começo da semana, o governo do Japão removeu o estado de emergência motivado pela covid-19 que ainda vigorava em regiões economicamente mais importantes.

Já os mercados da China continental terminaram o pregão em direções opostas e com variações moderadas. O Xangai Composto avançou 0,33%, a 2.846,22 pontos, mas o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,25%, a 1.769,70 pontos.

O Hang Seng caiu 0,72% em Hong Kong nesta quinta, a 23.132,76 pontos, enquanto o Kospi cedeu 0,13% em Seul, a 2.028,54 pontos, após o Banco Central da Coreia do Sul cortar seu juro básico a uma nova mínima histórica, mas também prever contração do Produto Interno Bruto (PIB) do país este ano em função do coronavírus, e o Taiex registrou baixa de 0,64% em Taiwan, a 10.944,19 pontos.

Na Oceania, a Bolsa australiana fechou no maior patamar em três meses após o presidente do BC local (RBA), Philip Lowe, dizer a uma comissão parlamentar constituída para discutir a covid-19 que está agora menos desanimado em relação à perspectiva econômica do país. O S&P/ASX 200 avançou 1,32% em Sydney, a 5.851,10 pontos.

Bolsas da Europa
As Bolsas europeias abriram o pregão desta quinta-feira em alta, ainda reagindo ao pacote de estímulo de 750 bilhões de euros anunciado na quarta pela União Europeia para recuperar sua economia em meio à pandemia de coronavírus e apesar de crescentes tensões entre EUA e China relacionadas à autonomia de Hong Kong.

Às 4h06, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres subia 0,83%, a de Frankfurt avançava 0,64% e a de Paris se valorizava 0,68%. Já em Milão, Madri e Lisboa, os ganhos eram de 0,97%, 0,43% e 0,67%, respectivamente.

Petróleo
Os contratos futuros do petróleo operam em baixa significativa na madrugada desta quinta-feira, ampliando as robustas perdas da sessão anterior, em meio a tensões entre EUA e China relacionadas à autonomia de Hong Kong e após um novo avanço nos estoques americanos de petróleo bruto na última semana, de 8,7 milhões de barris, segundo pesquisa do American Petroleum Institute (API). Mais tarde, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano divulga o levantamento oficial sobre estoques dos EUA, que inclui números sobre produção.

Às 4h20 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para julho caía 3,57% na Nymex, a US$ 31,64, enquanto o do Brent para agosto recuava 2,54% na ICE, a US$ 34,55.

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