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De olho em reabertura econômica, mercados internacionais têm manhã em alta

(Foto: Divulgação)

Com investidores acompanhando esforços de epicentros do coronavírus, incluindo Itália, Espanha e Nova York, de reabrir suas economias após longos períodos de bloqueio, os mercados internacionais têm manhã de alta nesta segunda-feira, 18.

As Bolsas europeias abriram o pregão desta em alta. Às 4h04, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres subia 2,16%, a de Frankfurt avançava 2,06% e a de Paris se valorizava 1,98%. Já em Milão, Madri e Lisboa, os ganhos eram de 0,67%, 1,32% e 1,72%, respectivamente.

Na Ásia, os mercados financeiros fecharam majoritariamente em alta, além da parte da reabertura, digerindo comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, de que a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus poderá fazer a economia dos Estados Unidos encolher “facilmente” entre 20% e 30% neste trimestre.

O índice japonês Nikkei subiu 0,48% em Tóquio, a 20.133,73 pontos, com forte impulso de ações do setor imobiliário, enquanto o chinês Xangai Composto avançou 0,24%, a 2.875,42 pontos, o sul-coreano Kospi se valorizou 0,51% em Seul, a 1.937,11 pontos, e o Hang Seng teve ganho de 0,58% em Hong Kong, a 23.934,77 pontos.

Vários países seguem adiante com iniciativas para gradualmente reverter medidas de bloqueio adotadas na tentativa de conter a disseminação do coronavírus, fator que ajuda a manter algum apetite por risco na região asiática, apesar de recentes tensões comerciais entre Estados Unidos e China.

Em entrevista transmitida no domingo, 17, à noite, pela CBS, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse acreditar que a economia dos EUA vai se recuperar de forma constante ao longo do segundo semestre do ano, contanto que não haja uma segunda onda de infecções por coronavírus no país.

Nesta segunda, o Japão divulgou números econômicos menos trágicos do que se esperava. Com os efeitos da covid-19 – doença causada pelo coronavírus -, o Produto Interno Bruto (PIB) japonês se contraiu em ritmo anualizado de 3,4% entre janeiro e março. Analistas, contudo, previam queda mais acentuada, de 4,8%.

Exceções na Ásia nesta segunda, o menos abrangente índice chinês Shenzhen Composto caiu 0,43%, a 1.800,84 pontos, e o Taiex recuou 0,69% em Taiwan, a 10.740,55 pontos.

Na Oceania, a Bolsa australiana acompanhou o tom predominante na Ásia e ficou no azul, graças principalmente a ações de mineradoras e petrolíferas. O S&P/ASX 200 avançou 1,03% em Sydney, a 5.460,50 pontos.

Futuros de NY
Os índices futuros das bolsas de Nova York se valorizam na madrugada desta segunda-feira e os juros dos Treasuries operam sem direção única, com investidores monitorando esforços de epicentros do coronavírus, incluindo Nova York, Itália e Espanha, para reabrir suas economias após longos períodos de bloqueio e digerindo comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell. Em entrevista transmitida ontem à noite, Powell disse acreditar que a economia americana irá se recuperar totalmente da pandemia. Às 4h37 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 1,34%, S&P 500 avançava 1,31% e Nasdaq tinha alta de 1,22%. Entre os Treasuries, o rendimento da T-note de 2 anos caía a 0,137% e o da T-note de 10 anos se mantinha estável em 0,639%, enquanto o do T-bond de 30 anos aumentava a 1,335%.

Petróleo
Os contratos futuros de petróleo operam em alta significativa na madrugada desta segunda-feira, com o WTI chegando a se valorizar mais de 5%, em meio a esperanças de que a demanda pela commodity aumente à medida que epicentros do coronavírus, incluindo Itália, Espanha e Nova York, se esforcem para reabrir suas economias após longos períodos de bloqueio. Às 4h16 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para julho subia 5,52% na Nymex, a US$ 31,15, enquanto o do Brent para o mesmo mês avançava 4,37% na ICE, a US$ 33,92.

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