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B2W registra crescimento nas vendas no primeiro trimestre 

(Foto: Shutterstock)

A B2W (BTOW3) divulgou nesta quinta-feira (7), após o fechamento do mercado, os seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2020. Apesar do prejuízo líquido na última linha e do consumo de caixa, os números de receita vieram bons, com forte crescimento das vendas brutas e da receita líquida.

As vendas brutas (GMV), que engloba, as vendas de mercadorias próprias e suas vendas realizadas dentro dos seus marketplace, foram de R$ 4,58 bilhões, um aumento de 27,3% na comparação com mesmo período do primeiro trimestre de 2019. Com isso, a receita líquida cresceu 32,3% e fechou com um total de R$ 1,7 bilhão.

Já o Ebitda Ajustado foi de R$ 127 milhões, 53,3% a mais que o registrado no mesmo período do ano passado, e com ganhos de margem de 1 ponto percentual para 7,5% no trimestre.

O destaque negativo foi o consumo de caixa de R$ 646 milhões no trimestre.

Por fim, o resultado líquido obtido foi um prejuízo de R$ 108 milhões, abaixo do prejuízo dos R$ 139 milhões do primeiro trimestre de 2019.

O resultado da B2W foi bom e esperamos impacto positivo no preço das suas ações (BTOW3) no curto prazo. Porém, analistas avaliam que o bom resultado da B2W já está precificado, pois as ações tiveram forte alta de 19,1% na quarta-feira (6).

No ano, as ações BTOW3 avançam 43,5%, desempenho bastante superior ao do Ibovespa, que apresenta perdas de 32,5%. A companhia faz parte do seleto grupo de empresas que podem obter algum benefício com a pandemia da Covid-19 e por isso suas ações têm ido na contramão da média do mercado.

Com as respectivas medidas de isolamento social, boa parte das vendas estão migrando para o mundo digital, um movimento que acreditamos que evolua para uma tendência duradoura e que irá acelerar o processo de digitalização nos hábitos de consumo.

O número de pedidos, por exemplo, aumentou 35% na comparação anual. Já em abril, a companhia adiantou que o número de pedidos foi 83% maior. Tais números refletem não apenas o crescimento registrado nas suas linhas de cima (GMV e Receita) do primeiro trimestre de 2020 como a força que o comércio eletrônico terá no mundo pós pandemia.

A B2W está utilizando as lojas Americanas para fazer vendas e entregas, bem como a venda digital através dos aplicativos “clique e retire na lojas”. A maioria (70%) das lojas Americanas são de rua e podem fazer as entregas para pedidos “on-line”, com crescimento de 6,5% nas vendas mesmas lojas. As lojas de shopping centers, que permanecem fechados, tiveram queda 4,2% no trimestre.

Outro fator importante que tem corroborado com a alta nas ações é a parceria firmada com a BR Distribuidora, que permitirá a venda dos produtos da BR Mania nos sites da B2W e que as aproximadamente 1.300 lojas de conveniência sejam integradas às suas soluções de O2O (on-line to off-line).

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