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Ministro da Saúde admite dificuldade na compra de testes

(Foto: Shutterstock)

O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (30), a chegada de 500 mil testes importados para a detecção do novo coronavírus. Diante da necessidade de mais testes, o ministro Luiz Henrique Mandetta admitiu, em entrevista coletiva, que não haverá esse recurso para toda a população e que os exames devem ser focados em pacientes graves, em profissionais de saúde e segurança e também por amostragem em casos leves. Atualmente, estima-se uma demanda de 23 milhões de testes para o País.

Segundo o ministério, há um desabastecimento global de insumos para a produção de testes por conta da demanda explosiva após o surto de Covid-19 em inúmeros países. O ministro Mandetta ainda colocou a realização de testes como pré-condição para a reabertura gradual do comércio e de outras atividades cotidianas. Segundo o ministro, “o dono do restaurante vai ter que testar os seus funcionários antes para saber quem tem anticorpo”.

A pasta de Saúde estuda diversas opções para otimizar o uso de testes para notificar os casos do novo coronavírus no país. A postura é correta: somente com uma real dimensão dos casos atuais, será possível compreender se estamos avançando no combate à doença ou se ainda teremos desafios a enfrentar. Nesse sentido, a dificuldade de adquirir testes para o vírus é um grande empecilho para superar a Covid-19 no Brasil.

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