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Mercados de Ásia e Europa têm alta generalizada, em mais um dia de ‘sobe e desce’

(Foto: Shutterstock)

Mantendo os efeitos de “sobe e desce” dos mercados financeiros ao redor do mundo, as Bolsas de Ásia fecharam em alta generalizada na manhã desta terça-feira, 24, em um momento de recuperação das gigantescas perdas já registradas neste ano em decorrência das incertezas em relação à pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19. A Europa, que abriu negociações nesta manhã, segue o mesmo caminho, com ganhos expressivos, tentando repor o que tem sofrido recuo nas últimas semanas.

Na Ásia, reagindo a medidas de estímulos de bancos centrais e de governos e na expectativa para a possível aprovação de um pacote fiscal trilionário no Congresso dos EUA, a maior alta registrada foi na Coreia do Sul, com o índice Kospi (8,60%), seguida de Japão, com 7,13%, e Hong Kong e Taiwan, com desempenhos semelhantes, 4,46% e 4,45%, respectivamente. Na China, a aceleração foi de 2,34%, e, na Oceania, a Austrália registrou avanço de 4,15%.

Na Europa, os países ensaiam uma recuperação após registrarem fortes perdas nas negociações de segunda-feira, 23, mesmo após anúncios de estímulos nos Estados Unidos e na Alemanha. Nas próximas horas, investidores vão acompanhar índices de atividade (PMIs) da zona do euro e do Reino Unido, que deverão evidenciar o forte impacto econômico do coronavírus. Às 5h09, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres subia 3,76%, a de Frankfurt avançava 5,97% e a de Paris se valorizava 4,15%. Em Milão, Madri e Lisboa, os ganhos eram de 4,77%, 3,89% e 4,20%, respectivamente.

Esse efeito tem sido quase uma constante nas últimas semanas. Em um dia, perdas generalizadas, com quedas expressivas dos principais índices das Bolsas em todo o mundo. No outro, recuperação dessas perdas, às vezes de forma mais leve, e, dependendo do momento do país, altas mais expressivas.

Um dos principais problemas neste cenário é que, mesmo se recuperando em alguns dias, pode haver mais de um dia seguido de perdas e, além disso, a recuperação dificilmente repõe tudo o que foi perdido nas negociações do dia anterior, o que vai aumentando mais e mais o “buraco” do mercado. O Brasil não é exceção neste cenário. Em determinados momentos, se comporta também de forma muito volátil, sem um sinal claro de queda ou alta, tendo variações para cima e para baixo muito relevantes.

Petróleo
Os contratos futuros do petróleo operam em alta na madrugada desta terça-feira, mantendo o tom positivo da sessão anterior, em meio a expectativas de que o governo dos EUA consiga eventualmente aprovar no Senado americano um pacote de estímulos trilionário para amenizar os efeitos do coronavírus, após duas tentativas fracassadas, e um dia depois de o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anunciar uma série de novas medidas, incluindo compras ilimitadas de ativos. Às 4h43 (de Brasília), o petróleo WTI para maio subia 4,79% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 24,48 o barril, enquanto o petróleo Brent para o mesmo mês avançava 3,29% na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 27,92 o barril. / SERGIO CALDAS E FELIPE SIQUEIRA

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