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Bolsa tem leve crescimento, mas dólar segue instável, sendo negociado abaixo de R$ 5,15

(Foto: B3)

A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, teve um leve crescimento nesta quinta-feira, 19, renovando a máxima para 1,44%. Depois de abrir em queda e acelerar as perdas, pela manhã, chegando perto de 8%, o Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, subia 0,92%, aos 67.509,43 pontos, às 14h25. O dólar voltou a subir nesta quinta, após abrir em queda. A moeda americana iniciou as negociações a R$ 5,16, queda de 0,60%, mas, poucos minutos depois, passou a ganhar força e atingiu a máxima do dia, R$ 5,21. Às 14h20, porém, caía 0,06%, cotada em R$5,13.

Nas casas de câmbio, segundo levantamento do Estadão/Broadcast, o dólar turismo é cotado entre R$ 5,27 e R$ 5,38. Pela manhã, a moeda dos EUA ultrapassar R$ 5,40.

Se a Bolsa chegar, novamente, a 10% de perdas no dia, o sistema de “circuit breaker” será acionado. Com isso, as negociações ficarão suspensas por 30 minutos. Por enquanto, o dispositivo já foi utilizado por seis vezes neste mês de março. Em umdos dias, foi usado por duas vezes, parando após 15% de perdas, interrompendo o pregão por 30 minutos.

O câmbio e o mercado de ações estão seguindo o forte “sobe e desce” dos mercados das últimas semanas. Na quarta-feira, 18, o valor do encerramento foi de R$ 5,19, uma disparada, sendo o recorde de fechamento nominal desde o Plano Real – descontada a inflação. Desde segunda-feira, 16, o câmbio se mantém de maneira firme acima de R$ 5, flutuando, pontualmente, na casa de R$ 4,90. Mas apenas na quarta o patamar superior a R$ 5,15 foi atingido.

Dólar
Moeda americana vem batendo recordes consecutivos de alta. Foto: JF Diorio/ Estadão
O real tem se desvalorizado fortemente frente ao dólar em meio ao cenário caótico mundial, com Bolsas do mundo inteiro registrando fortíssimos momentos de “sobe e desce”, por conta da pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19. A moeda americana, para se ter uma ideia, já aumentou a cotação em quase 30% somente em 2020. No primeiro pregão do ano, no dia 02 de janeiro, o valor estava em R$ 4,01.

Na quarta-feira, 18, o valor chegou a atingir R$ 5,25, novo recorde nominal para negociações durante o dia, antes do fechamento. A primeira vez em que a marca de R$ 5 foi atingida foi na quinta-feira, 12. Após se recuperar um pouco, o dólar voltou a superar a marca na segunda-feira e não perdeu mais este patmar nos fechamentos. Chegou a cair para a casa dos R$ 4,90 pontualmente na segunda, mas o dólar logo voltou a ganhar força, se mantendo em R$ 5.

Bolsas no mundo
Na Ásia, mesmo com estímulos de vários países anunciados durante a madrugada, as Bolsas fecharam em queda generalizada novamente, no segundo dia seguido. O maior recuo aconteceu na Coreia do Sul, com um tombo de 8,39%, seguido de Taiwan (-5,83%) e Hong Kong (-2,61%). Houve quedas menos expressivas, mas também relevantes nos mercados asiáticos: Japão (-1,04%) e China (-0,98%). A China, inclusive, país em que a doença surgiu, em Wuhan, teve o primeiro dia sem registrar novos casos desde o início da crise. Apenas a Tailândia teve uma leve alta, muito tímida, de 0,06%. A Austrália recuou 3,79%.

Já na Europa, o início das negociações foi promissor, com países registrando altos ganhos, buscando se recuperar das fortes perdas do pregão anterior. Isso acontece após o Banco Central Europeu (BCE) anunciar, na noite de quarta, um novo programa temporário de compra de ativos no valor de 750 bilhões de euros. Mas, após a divulgação de sentimento das empresas da Alemanha, que sofreu a maior queda desde 1991, alguns mercados passaram a cair. Pouco depois das 7h, a Bolsa de Londres caía de 1,97%, a de Frankfurt recuava 0,66%, a de Paris tinha baixa de 1,51% e a de Lisboa estava em (-1,48%). Em Milão e Madri, os ganhos eram de 1,75% e 0,36%./ SERGIO CALDAS E FELIPE SIQUEIRA

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