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Articulações, decisões e dança das cadeiras em Brasília

A tarde de quinta-feira (6) foi movimentada para o Governo Federal. O presidente Jair Bolsonaro recebeu o ministro da Economia, Paulo Guedes, no Palácio do Planalto para discutir sobre os projetos de reforma administrativa e tributária. Enquanto esperava o ministro, o presidente afirmou que o governo está na “iminência” de encaminhar a reforma administrativa ao Congresso. Outras fontes dizem que a reforma deve chegar na semana que vem às Casas Legislativas, sem falta.

Ainda na tarde desta quinta-feira (6), uma edição extra do Diário Oficial da União exonerou o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e nomeou em seu lugar o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho. Marinho foi extremamente importante nas articulações políticas no Congresso para a aprovação da Nova Previdência e agora assume importante pasta. Bolsonaro comentou sobre a situação de Canuto e disse que o ex-ministro deve ser realocado para a Dataprev (empresa pública de Tecnologia da Informação e Comunicação).

O envio tardio da reforma administrativa ao Congresso é positivo para deixar a ideia de uma (necessária) reforma no setor público – que sofre pressão contrária de diversas classes de servidores – amadurecer nas Casas Legislativas e também na sociedade. Como já comentei, acredito que a prioridade do governo não será essa em 2020. Nesse sentido, a reforma administrativa deve ficar para o fim do mandato.

Já a nomeação de Marinho esfria de vez os rumores de que o secretário especial poderia substituir o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que parece ter se entendido com Bolsonaro. Não esperamos grandes efeitos no mercado no que se refere à dança das cadeiras.

 

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