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Banco Pan registrou lucro líquido de R$ 167,6 milhões no quarto trimestre

(Foto: Divulgação)

O Banco Pan (BPAN4) reportou um lucro líquido de R$ 167,6 milhões no quarto trimestre do ano passado, um desempenho 128% superior ao do mesmo intervalo de 2018.

No ano passado, o lucro do banco somou R$ 516 milhões, representando uma alta de 133% em comparação a 2018. O retorno anualizado sobre patrimônio líquido médio foi de 13,7% no quarto trimestre do ano passado, ante 7,2% de igual período de 2018.

Os principais fatores que sustentaram os resultados dos últimos trimestres foram a melhoria da margem financeira e as provisões de crédito recorrente sob controle.

Nesta semana, o banco abriu para o mercado sua conta corrente, com previsão de alcançar dois milhões de clientes no primeiro ano. O foco são pessoas das classes C, D e E, com renda mensal individual de até cinco salários mínimos. A conta não terá tarifa e virá com um pacote de transferências, saques, cartão múltiplo, linha emergencial e crédito pessoal.

O resultado veio acima do esperado pelo mercado em termos de lucro líquido, devido ao menor pagamento de impostos. O desempenho positivo no preço das ações (BPAN4) no curto prazo pode ficar limitado devido à forte alta de 5,8% nas ações na quarta-feira (5). Por outro lado, o lançamento da conta corrente pode amplificar ainda mais a expectativa sobre o futuro do banco.

A mediana das expectativas apontava para um quatro trimestre com lucro líquido por ação de 12 centavos, sendo que no mesmo período de 2018 foi de 6 centavos por ação. Entretanto, o lucro líquido reportado no último trimestre de 2019 foi de 14 centavos por ação.

O lançamento da conta corrente é o ponto crucial de um movimento iniciado dois anos atrás, quando o Pan decidiu repensar sua vocação como banco de crédito consignado e financiamento de veículos.

Esses produtos continuam centrais, mas a instituição resolveu cavar seu espaço no crescente mercado de bancos digitais, tendo como trunfo uma base já existente de 4,9 milhões de clientes.

A reformulação do Pan começou em 2018, quando o banco passou a investir na digitalização de processos internos e do atendimento a clientes. Em 2019, as ações se valorizaram impressionantes 451,4% contra apenas 31,6% do Ibovespa.

 

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