Os governos dos Estados Unidos e da China vão finalmente assinar a primeira fase do novo acordo comercial nesta quarta-feira (15). As tratativas se arrastaram por quase 18 meses, a indefinição causou fortes estragos na economia chinesa e, por tabela, afetaram países produtores de commodities como o Brasil. Com a assinatura do acordo, espera-se que as relações comerciais entre as duas economias se normalizem.
No entanto, nem todas as notícias são positivas. Na terça-feira (14) circulou a informação de que as tarifas de importação americanas sobre produtos chineses não serão removidas automaticamente após a assinatura do acordo. Essas tarifas incidem sobre US$ 360 bilhões em produtos chineses exportados para os Estados Unidos, e os tornam menos competitivos.
Segundo Steven Mnuchin, secretário do Tesouro americano, as tarifas permanecerão em vigor até que haja a segunda etapa do acordo comercial. “Se o presidente (Trump) conseguir a fase 2 rapidamente, ele considerará liberar tarifas”, disse Mnuchin. A intenção de Washington seria manter as taxas até as eleições, em novembro, como forma de garantir que Pequim cumpra os termos da fase 1.
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