O lucro do quarto trimestre de 2020 do Banco do Brasil (BBAS3) ficou em linha com a expectativa da XP Investimentos, “implicando em um pequeno [retorno sobre o patrimônio líquido] ROE de 12%”. Pesou a alta nas provisões, um “problema antigo que pensávamos que estaria resolvido”, nas palavras do analista da corretora, Marcel Campos. O guidance para 2021 também não brilhou os olhos: lucro líquido ajustado entre R$ 16 bilhões e R$ 19 bilhões; e de queda de 1,5% a alta de 1,5% tanto nas receitas de prestação de serviços quanto nos custos. Ou seja, há chance de a despesa crescer neste ano.
O que fazer? Campos, da XP, continua recomendando comprar Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 43. Mas indica mudar de escolha no setor para Bradesco (BBDC4), que está mais bem posicionado para captar a recuperação econômica e aumentar a lucratividade no curto prazo. “Além disso, o Bradesco também está mais consciente dos custos e deve ter uma vantagem de longo prazo no negócio de seguros.”