O debate sobre o auxílio emergencial atingiu outro patamar. Não é mais sobre como conseguir suportá-lo do ponto de vista fiscal, mas sim de “quanto, como e quando”. Desta forma, o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, já avisou que provavelmente irá mudar a perspectiva para a Selic assim que o estímulo sair.
“Apesar de Bolsonaro exigir patriotismo e dizer que o mercado fica ‘irritadinho’ com qualquer coisa, é preciso entender o nível da dívida brasileira e a dinâmica na qual ela se encontra. Assim é mais fácil de visualizar que os preços dos ativos simplesmente refletem a quantificação de eventuais e/ou prováveis descalabros fiscais”, diz Sanchez.