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Inter dispara com “melhor trimestre da história”; BTG eleva preço-alvo

Os papéis do Banco Inter (BIDI11) foram um dos destaques do pregão desta segunda-feira (12) na B3 após a divulgação da prévia operacional do “melhor primeiro trimestre da história” do banco digital.

Mais uma vez, o Inter surpreendeu positivamente os analistas. O banco digital terminou março com 10,2 milhões de clientes, um crescimento de 106% na base anual. E os números vieram fortes de maneira geral: expansão da base de novos empréstimos, investidores, contratantes de seguros e vendas brutas na plataforma digital (GMV).

“Um começo forte, apesar de uma economia brasileira mais fraca e em quase lockdown em março. Com todas as verticais tendo um desempenho muito bom, o Inter está se tornando cada vez mais uma plataforma de negócios em vez de ‘apenas’ um banco. Nos próximos meses, também esperamos que seja concluída a reestruturação, com ‘spinning’ off das verticais abaixo do banco, dando mais flexibilidade para crescer. Uma listagem [de ações] nos Estados Unidos também pode acontecer”, diz o analista Eduardo Rosman, do BTG Pactual, em relatório.

O BTG tem recomendação de “compra” para as units BIDI11 e arrastou o preço-alvo para até a metade de 2022, elevando-o de R$ 180 para R$ 200.

Na reta final do pregão nesta segunda-feira, as units do Banco Inter fecharam em alta de 8,07%, cotadas a R$ 188,97. O Ibovespa subiu 0,97%, aos 118.811 pontos.

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