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Goldman Sachs recomenda comprar ações de BRF e JBS

Os analistas do Goldman Sachs traçam um prognóstico favorável para o setor de proteína animal na América Latina, enfatizando a desvalorização do câmbio e a forte demanda chinesa. Eles iniciaram cobertura das ações das gigantes BRF (BRFS3) e JBS (JBSS3) com recomendação de “compra”.

Em relatório, Thiago Bortoluci, Galdino Falcao e Rupanshi Bajaj destacam a exposição diversificada de receitas das companhias, a correlação positiva entre recuperação da atividade e maior consumo de carnes e o incremento de receitas em food service com a reabertura da economia.

O preço-alvo em 12 meses estimado para a JBS é de R$ 41,30, o que equivale a um potencial de valorização de 24%. A equipe do Goldman Sachs ressalta a diversificação do mix de receitas por produtos e geografias (Estados Unidos, Ásia e Brasil) da líder global do setor de proteínas.

Para a BRF, multinacional brasileira de alimentos, dona das marcas Sadia e Perdigão, o preço-alvo é de R$ 34,30 – potencial de alta de 45%. Para os analistas, a empresa tem conseguido “navegar relativamente bem em meio à alta dos preços dos grãos em 2020, registrando uma inflação de custos internos significativamente abaixo da média do mercado”, diz a equipe do banco norte-americano.

Já no caso das ações do frigorífico Minerva (BEEF3), a indicação é “neutra”, com preço-alvo em 12 meses de R$ 11,80 – potencial de valorização de cerca de 10%.