A isenção de cobrança de imposto de renda para os fundos imobiliários (FIIs) deve conservar a atratividade desses ativos em comparação com a renda fixa, conforme a análise de Giuliano Bandoni, gestor de fundos imobiliários da Rio Bravo.
Segundo o gestor, “o que nós precisamos entender não é em qual patamar a Selic vai terminar o ano, mas sim qual vai ser a precificação das taxas de juros longas no final do ano, em especial a do Tesouro IPCA+ 2035″. Bandoni comenta que, como foi mantida a isenção tributária dos FIIs, grande parte desses ativos deve seguir oferecendo uma remuneração líquida superior à rentabilidade dos títulos públicos, mesmo que a taxa Selic chegue ao patamar de 7,5% ou 8% ao fim de 2021.
Bandoni destaca ainda que, além da existência de opções de fundos imobiliários que oferecem um dividend yield (rendimento do dividendo) anual líquido superior a 7,5%, vale lembrar que os FIIs possuem mecanismos de defesa contra a inflação, com uma maior facilidade para repassar a alta dos preços aos contratos no segmento de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
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