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BTG reduz preço-alvo de Hidrovias do Brasil com piora de cenário

O time de análise do BTG Pactual decidiu atualizar o modelo para a empresa de logística Hidrovias do Brasil (HBSA3) diante do cenário de curto prazo mais desafiador, com piora da situação hidrológica (nível de calado abaixo das médias históricas) e impacto da colheita mais fraca neste ano, especialmente no milho.

Assim, os analistas reduziram o preço-alvo em 12 meses, de R$ 11 para R$ 8, na esteira da revisão para baixo no guidance da própria para volume e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) neste ano. A recomendação segue de “compra” e o novo target ainda representa um potencial de alta de cerca de 90% na B3.

“Apesar da falta de gatilhos de curto prazo, a ação está inegavelmente barata, e o baixo desempenho recente parece bastante exagerado”, dizem os analistas do BTG Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Aline Gil, em relatório. “Olhando para o longo prazo, acreditamos que os catalisadores estão praticamente intactos, com a expectativa de que a empresa se beneficie com as perspectivas positivas para grãos”, acrescenta a equipe do banco, citando notícias positivas do projeto ferroviário Ferrogrão como possíveis gatilhos para as ações.

Se sair do papel, a Ferrogrão tende a aprimorar o corredor logístico que transporta carga agrícola de Mato Grosso até o transbordo da Hidrovias do Brasil nos estados da região Norte, no chamado Arco Norte do País.

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